sábado, 29 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Empate a zero no derby do Minho.


Vitória de Guimarães e Sporting de Braga empataram 0-0, na jornada inaugural do grupo B da Taça da Liga de futebol, num jogo em que os bracarenses alinharam com menos um jogador durante 40 minutos.
O dérbi do Minho não teve golos, mas teve muita emoção e futebol de qualidade em muitos momentos dos seus 96 minutos de jogo.
O Vitória de Guimarães terá realizado o melhor jogo da temporada, com muita irreverência e ambição, tal como o seu treinador, Rui Vitória, pedira na véspera, enquanto o Sporting de Braga esteve melhor quando reduzido a 10 jogadores.
O Braga até entrou bem, mas o primeiro sinal de real perigo pertenceu à equipa da casa com um cabeceamento de Baldé a pôr à prova Quim (08).
Antes, já Rui Vitória tinha tido que mexer na equipa devido a lesão de Alex, tendo entrado o estreante Kanu, da equipa B (05).
A melhor ocasião da primeira parte para o Vitória de Guimarães foi desperdiçada por Ricardo, após Kanu o ter colocado frente a Quim, com um passe sobre uma estranhamente passiva defesa bracarense (21), mas o jovem acançado rematou por cima.
José Peseiro também teve que mexer na equipa antes do intervalo e igualmente devido a uma lesão, no caso de Douglão (entrou Nuno André Coelho).
O Sporting de Braga equilibrou a contenda nos últimos 10 minutos da primeira parte e Éder ficou perto do golo aos 40 minutos, mas Douglas defendeu bem para canto.
Aos 53 minutos, o árbitro da partida Duarte Gomes considerou que Paulo Vinícius agrediu Barrientos e expulsou o defesa central brasileiro do Braga.
José Peseiro fez descer Custódio para o eixo central da defesa, mas, curiosamente, o Braga subiu de produção, parecendo, em alguns momentos, que estava em superioridade numérica e não o contrário.
Aos 61 minutos, um "tiro" de Hugo Viana na marcação de um livre direto teve uma grande resposta de Douglas para canto, mas, logo a seguir, foi a equipa da casa a desperdiçar uma clara situação de golo, com Ricardo a pecar pelo centro para Baldé ter sido demasiado curto quando o possante avançado tinha tudo para encostar facilmente.
O jogo seguia em jeito de parada e resposta e aos 77 minutos Mossoró fugiu pela esquerda e centrou para Éder fazer o golo, mas N'Diaye cortou de forma quase "milagrosa".
O Vitória de Guimarães voltou a carregar nos minutos finais e Ricardo (82) e N'Diaye (90+1), com um cabeceamento à barra, podiam ter desempatado a partida.

José Peseiro: "Entrámos bem no jogo, melhor do que no jogo para a Liga, mas depois deixámos de ser agressivos, passámos por alguns dissabores e até a possibilidade de o Vitória fazer o golo. O adversário foi melhor nos últimos 20 minutos do primeiro tempo, com mérito mas também por nossa responsabilidade. Acaba por ser um resultado bom tendo em conta que jogámos muito tempo com dez elementos. Fizemos uma grande segunda parte, com entrega, grande qualidade de jogo, só faltou fazer o golo."

domingo, 16 de dezembro de 2012

Braga reforça ainda mais o 3ºlugar (3-0).


Cada vez mais o terceiro lugar é propriedade privada do SC Braga, depois dos bracarenses terem ganho ao Estoril por 3x0 com golos de Hugo Viana, Mossoró e Éder.
Com a conquista dos três pontos na última jornada do campeonato realizada em 2012, os bracarenses ganharam pontos ao Rio Ave, quarto classificado que perdeu com o Beira-Mar, e também ao Sporting, que tem como objetivo chegar ao último lugar do pódio mas que é décimo classificado e está 11 pontos de distância após o empate com o Nacional da Madeira.
A entrada em campo dos comandados de José Peseiro foi muito forte e isso acabou por condicionar a forma como o jogo decorreu. O SC Braga marcou logo aos quatro minutos através de uma bela execução de Hugo Viana e a partir daí geriu o jogo quase como quis.
O Estoril, uma das boas surpresas do campeonato, só a espaços ia conseguindo colocar em sentido o SC Braga e foi Licá, depois de um mau passe de Custódio, que teve nos pés a melhor possibilidade para empatar o jogo, mas Beto negou o golo do jogador canarinho.
Hugo Viana inaugurou o marcador logo aos quatro minutos ©Catarina Morais
O SC Braga, por sua vez, também teve jogadas em que podia ter ampliado o resultado mas Rúben Amorim e Éder, que foram os que estiveram mais perto de faturar, não conseguiram bater o guarda-redes Vagner.
Assim, ao intervalo os minhotos venciam por 1x0 e o resultado era justo mas, essencialmente, valia pela boa entrada em campo dos homens da casa.
Na segunda parte, o SC Braga apareceu novamente com velocidade nos seus processos de jogos mas o primeiro lance de registo aconteceu na área dos arsenalistas. Num ataque do Estoril, Evandro caiu na área e os forasteiros ficaram a reclamar grande penalidade. O árbitro Nuno Almeida ainda levou o apito à boca...mas para assinalar pontapé de baliza, decisão que não agradou nada a Marco Silva.
Indiferentes a isso, os bracarenses continuaram a exercer o seu domínio sobre a bola e no jogo e estiveram perto de fazer o 2x0 através de um autogolo de Bruno Nascimento. Para sorte do Estoril, a bola não entrou na baliza de Vagner e o resultado continuou em aberto.
Teve sorte o Estoril nesse lance mas de modo natural o SC Braga ampliou a vantagem com dois golos quase seguidos. Primeiro foi Mossoró, de cabeça, a fazer o 2x0 aos 58 minutos e, apenas três minutos depois, Éder voltou aos golos e fez o 3x0, sentenciando de vez o triunfo dos minutos.
O SC Braga despede-se, assim, do campeonato em 2012 com mais uma vitória convincente, depois de ter goleado em Coimbra, mas o 3x0 é pesado para o Estoril, que tudo tentou para chegar à igualdade mas que foi impotente perante os dois golos de rajada dos minhotos.

José Peseiro: "A seguir ao golo não fomos tão fortes como gostaríamos. Quisemos ter posse de bola sem ver a baliza. Foi bom marcar mas penso que o nosso momento menos bom foi depois do golo. Perdemos um pouco da agressividade e ofensividade. O Estoril teve uma oportunidade pelo Licá isolado, felizmente não entrou. Depois controlámos, fizemos mais dois golos e podíamos ter feito mais. Foi uma vitória justa contra uma equipa que é boa. Nós tornamos o jogo fácil."

Paulo Vinicius: "Conseguimos entrar bem no jogo. Era esse o nosso objetivo, queríamos marcar cedo e conseguimos. A confiança na nossa equipa esteve sempre em alta. Até agora pensámos no jogo do Estoril, vamos agora a começar a pensar no jogo com o V. Guimarães para a Taça da Liga."

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Braga passa com distinção em Coimbra.


Nas calmas! O Braga ganhou em Coimbra de forma tranquila e não falhou num teste que se previa complicado, mas que foi tudo menos isso. Os minhotos entraram no jogo a todo o gás e já tinham dois golos marcados mal tinha passado o primeiro quarto de hora.
Ismaily abriu o marcador num remate que deixou Ricardo mal na fotografia, enquanto Rúben Amorim aumentou a vantagem. A reação da Académica foi... inexistente. A Briosa terminou a primeira parte apenas com um remate feito e foi necessária uma bola parada.
Os primeiros minutos do segundo pareciam indiciar uma resposta da equipa da casa, mas não tardou a ser notório que o Braga, nas calmas, como sempre, podia chegar ao terceiro. E assim foi, num golo marcado por Mossoró. A conta podia ficado mais pesada para a Académica, que viu Hélder Barbosa falhar um golo certo. No entanto, Carlão não seria tão "mole" e fez mesmo o quarto do jogo.
O melhor consolo que a Académica teve foi não sair do jogo a zeros, marcando um golo de honra por Salim Cissé. Pedro Emanuel tem motivos para preocupações: desde setembro que a equipa não ganha para o campeonato, quando venceu nos Barreiros por 2-0. É, aliás, o único triunfo na prova e por isso está em zona de despromoção. O Braga, esse, recupera o terceiro lugar.

José Peseiro: "Tomámos conta jogo, assumimos, fomos muito bons. Reconheço as questões da viagem da Académica [que se deslocou a Telavive na quinta-feira para a Liga Europa], mas não quero deixar de dar os parabéns aos meus jogadores. Marecíamos ter feito mais golos. Este era um jogo que esperávamos difícil. Reconheço que, talvez, a UEFA devesse ponderar isto, mas a gestão da Académica não terá sido fácil. Mas devo enaltecer que tornámos o jogo fácil."


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Adeus à Europa com mais uma derrota nos minutos finais.


O Braga despediu-se com uma derrota da Champions e não conseguiu o milhão de euros que valia o jogo. Ao Galatasaray saiu o jackpot: um milhão de euros e apuramento para a próxima fase.
Este Braga é um romântico desnaturado, incapaz de assentar numa relação monogâmica com o jogo. Mais do que desejar a vitória, o conjunto anseia florear quando é desnecessário e ausentar-se dos momentos mais relevantes, quando a sua presença é imperativa.
Não é fácil dissecar estas quebras de responsabilidade. Diante do Galatasaray, por exemplo, tudo aparentava estar perfeitamente controlado, até à hecatombe.
O golo de Márcio Mossoró na primeira parte, num remate bem colocado após um erro ridículo de Felipe Melo, afigurava-se até como escasso para tamanha superioridade.
Sem nota de pré-aviso, mensagem enviada ou pombo-correio que se visse, o Galatasaray decidiu jogar e arrasou em poucos detalhes o mundo perfeito - quase nostálgico e bucólico - do Sp. Braga.
Burak Yilmaz, num cabeceamento bem colocado, marcou pela sexta vez na Liga dos Campeões (minuto 58) e o homónimo Aydin fez aos 80 o que a evolução do jogo foi sugerindo: o segundo do Galatasaray.
Podemos ser justos e recordar que o Braga fez dois belos jogos contra o ManUtd e até ganhou em Istambul. Tudo ok. Mas o essencial é isto: em seis jornadas, a equipa de Peseiro fez três pontos e demonstrou uma incapacidade alucinante de ser pragmática e gerir vantagens no marcador. A participação na Liga dos Campeões foi má a acabou pior.

José Peseiro: "Não me quero agarrar ao infortúnio, mas este jogo reproduz o que fomos na Champions. O que fizemos era suficiente para vencer. Tivemos oportunidades e domínio. Excetuando o início da segunda parte, quando o Galatasaray pressionou mais, tivemos mais bola e caudal ofensivo. O resultado é injusto. A minha equipa foi infeliz. Só peço que esta infelicidade nos deixe. Quem joga assim não pode carregar tanto infortúnio. Compreendo o descontentamento, mas as pessoas friamente vão ver que há coisas que não se controlam. Os bracarenses estão infelizes, como eu estou, mas temos de ver que a derrota é injusta. Há poucos dias eliminámos o Porto e estávamos felizes. É assim. Queríamos vencer para melhorar a nossa afirmação. Não temos de nos envergonhar com o que fizemos."

Custódio: "Praticamos bom futebol, mas temos de melhorar o rendimento defensivo. Estou certo que isso vai acontecer. Temos muitos objetivos ainda esta época e um deles passa por chegar a um lugar no campeonato que nos dê acesso à próxima edição da Liga dos Campeões. A nossa equipa não merecia a derrota desta noite."

António Salvador: "A confiança em José Peseiro sai reforçada pelo trabalho que tem desenvolvido. O nosso primeiro objetivo era passar fase de grupo [da Liga do Campeões], e isso foi conseguido. Depois queríamos chegar aos oitavos de final mas não foi possível devido a erros próprios. É preciso ganhar pelo prestígio e pelo dinheiro que está em jogo."

sábado, 1 de dezembro de 2012

A revolta dos Guerreiros: BRAGA ELIMINA PORTO DA TAÇA DE PORTUGAL.


O FC Porto perdeu o primeiro jogo da época e o resultado prático foi terrível: a sua equipa foi afastada da Taça de Portugal, ainda para mais numa fase inicial, os oitavos-de-final, perdendo, logo aí, um dos seus grandes objetivos da época. Os minhotos venceram por 2-1. Mangala abriu o marcador para os portistas, porém, um auto-golo de Danilo e outro de Éder deram vantagem aos bracarenses.

Um adepto do Sp. Braga, alegadamente membro de uma das claques do emblema minhoto, morreu antes do jogo desta noite com o FC Porto.
Segundo a delegação da Cruz Vermelha em Braga, tudo terá acontecido quando os Red Boys esperavam pelos Super Dragões para vingar o apedrejamento do passado domingo. Os portistas, que seguiam num autocarro, reagiram e saíram do veículo. João Silva Ribeiro, durante a fuga, saltou o separador de uma via rápida e morreu atropelado.
No entanto, o diretor de comunicação do Sp. Braga, Marco Aurélio Carvalho, desmentiu o envolvimento da claque portista: "A informação que nos foi dada aponta que o sucedido nada teve a ver com confrontos entre claques. O adepto em causa foi atropelado em frente aos bombeiros, fora do estádio.”

José Peseiro: "Merecemos esta vitória, não fizemos uma primeira parte muito bem conseguida mas o que quero realçar neste momento é que uma equipa que está a viver um momento menos feliz, conseguiu suportar esta pressão, este stress e esta exigência que o SC Braga já tem. Tenho de enaltecer o trabalho dos meus jogadores porque nos últimos cinco jogos só tínhamos uma vitória, ficámos mais longe do primeiros classificados, jogámos com um FC Porto que é uma das melhores equipas da Europa, tenho que enaltecer o valor da minha equipa e dos meus jogadores que conseguiram reagir e não é fácil ter a hombridade, capacidade e qualidade para dar a volta ao jogo como deram, é de enaltecer e dar os parabéns."

Éder: "Mesmo antes já estávamos melhor no jogo mas depois da expulsão de Castro foi mais fácil. No último jogo estivemos bem e nos minutos finais o FC Porto venceu sabíamos que se mantivéssemos o que fizemos iríamos conseguir vencer. Controlámos o jogo tivemos mais ataques, mais remates e a vitória é merecida. Já há muito tempo que estávamos à procura desta vitória e acho que vamos continuar assim. Trabalhamos para isso todos os dias, em todos os jogo e felizmente a vitória apareceu e estamos muito contentes."

domingo, 25 de novembro de 2012

Falta de sorte e arbitragem tendenciosa ditam nova derrota.


Uma vitória do FC Porto em Braga com a mais fina ironia do destino, pois os dragões acabaram por dar razão a Jorge Jesus ao conquistar a felicidade no minuto 90! O golo de James é tão importante como feliz, não só porque aconteceu no fim, mas principalmente porque a bola ainda desviou no pé de Douglão, bateu na barra e entrou.

José Peseiro: "Com a exceção dos primeiros 15 minutos, em que o Porto criou desequilíbrios, algumas situações de golo e colocou uma bola no poste. No resto do jogo, nós controlámos o FCP, uma equipa que é forte, que chegou aqui moralizada. O Beto só faz uma defesa, um cabeceamento... em termos de números, praticamente são iguais para ambas as equipas. Temos duas equipas competentes e uma foi mais feliz do que outra. Eu ontem disse que a competência chama felicidade, mas nós hoje fomos não fomos felizes. Toda a gente viu que há uma grande penalidade que não foi marcada. Se fosse marcada podíamos estar noutro resultado. Os nossos jogadores não merecem pelo que fizeram, ainda por cima a reagir a um momento menos bom. A equipa ficou mais confiante na segunda parte e sinceramente não esperava este resultado. Nove pontos são nove pontos, mas a Liga ainda não acabou."

Douglão: "Totalmente injusto. A equipa do Sp. Braga esteve ao mesmo nível, mas não teve a mesma sorte. A equipa nunca deixou abalar a confiança, tem respondido sempre bem, mesmo os resultados não sendo positivos. Tentamos sempre apresentar o melhor futebol, mas às vezes futebol também é ingrato. Depois do Cluj, conseguimos apresentar esse futebol de grande qualidade que demonstra que o grupo é forte."

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cluj "gela" novamente Braga e atira-o para fora da Europa.


O Braga não só se despediu da próxima fase da Liga dos Campeões como perdeu as chances de se apurar para a Liga Europa. Um facto arrepiante tendo em conta as aspirações minhotas, mas que que condiz na perfeição com a primeira parte da equipa, demasiado má para ser verdade.
O Braga, desconcentrado, permitiu que o Cluj marcasse por três vezes numa mão cheia de remates e sempre pelo mesmo jogador: Rui Pedro. Sim, um jogador português, formado no FC Porto e que viveu uma noite de glória.
Alan, que reduziu para 2-1, parecia ter dado o mote para a reviravolta, mas tudo o que se seguiu foi um pesadelo ainda maior. O terceiro golo do Cluj chegou e Douglão foi expulso por agredir um adversário.
Pior era impossível? Era e foi. O Galatasaray marcou, venceu o Manchester United e atirou o Braga para fora das provas europeias. Foi um adeus bem português.

José Peseiro: "Esta Champions fica marcada pelos nossos erros. Estamos fora por minha responsabilidade. Não penalizo qualquer dos meus jogadores, sou eu que os treino durante a semana e sou eu que tenho de prepará-los mentalmente para não errar. Mesmo a jogar com dez fomos guerreiros. Tomámos conta do jogo, fomos para cima do adversário, procurámos o golo... O SC Braga não é pior que as equipas do Galatasaray e do Cluj. Na minha opinião, somos a segunda melhor equipa do grupo."

Alan: "Não podemos parar. Hoje lutámos, principalmente na segunda parte, mas com menos um é complicado. Partimos em busca do segundo golo, demos tudo, mas não foi possível. A UEFA agora já é passado. Temos de pensar nos erros cometidos e começar a pensar no que falta. Temos campeonato e as Taças pela frente."

Nuno André Coelho: "Na primeira parte não conseguimos fazer o jogo que queríamos. Mas há que dar os parabéns a esta equipa, fez a segunda parte inteira com menos um jogador. Tudo tentámos para fazer o 2-3 e apertar um pouco mais com eles. Infelizmente não conseguimos. Estamos fora. Há que recuperar em termos anímicos o mais rapidamente possível para o próximo jogo. Não podemos culpar só a defesa. A equipa não correspondeu ao que o mister pediu para parar o contra-ataque do Cluj. É uma desilusão. Temos um jogo muito bom, já demos provas disso. Estamos muito infelizes mas temos de dar a volta por cima."

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Braga segue para os oitavos da Taça de Portugal.


O Braga venceu esta sexta-feira o Pampilhosa, na Mealhada, por 2-1, na quarta eliminatória da Taça de Portugal. Hugo Viana, Alan e Zé Luís marcaram para os arsenalistas, Leitão foi o autor do único golo dos homens da casa.
Já a pensar no próximo jogo da Liga dos Campeões, com os romenos do Cluj, José Peseiro optou por poupar alguns dos principais jogadores e acabou por ver o jogo resolvido apenas nos minutos finais.
Depois de um mau início de ambas as partes, o Braga reorganizou-se e tomou conta do jogo, embora o Pampilhosa nunca tivesse baixado os braços, e acabou por chegar ao golo por Hugo Viana, num lance em que o guarda-redes Eduardo não ficou bem na fotografia. Oito minutos depois (20') Alan ampliou, de penálti, mas, ainda na primeira parte, Leitão reduziu para o Pampilhosa.
No segundo tempo o Braga procurou gerir o resultado, teve oportunidades para ampliar a vantagem, mas o marcador só sofreu alterações para lá do minuto 90, por Zé Luís.

José Peseiro: "Tenho que valorizar a forma como entramos no jogo, contra uma equipa que não era favorita, temos outras exigências, tivemos uma postura forte, de grande entrega, pena foi a concretização, o resultado ficou muito justo para o que criamos, poderíamos ter marcado mais."

Hugo Viana: "Temos tempo para pensar no próximo jogo, mas como disse o mister tínhamos muito mais a perder que o Pampilhosa. Fomos competentes e conseguimos vencer."

domingo, 11 de novembro de 2012

Na casa do leão... Proença foi mandão.


Os leões tiveram, por fim, um jogo onde tudo correu bem: desde o golo madrugador, de Van Wolfswinkel, ao golo mal anulado ao Sporting de Braga, que teria dado o empate. Depois de uma semana onde muito se discutiu sobre quem seria o terceiro "grande" do futebol português, em Alvalade grandes foram... os guarda-redes. Rui Patrício e Beto mostraram porque são os "intocáveis" de Paulo Bento, tendo assinado uma série de incríveis defesas, que limitaram um jogo que teve 33 remates a um golo. Golo esse que apareceu logo aos quatro minutos e que revelou, desde logo, uma aposta acertada de Vercauteren: foi o jovem inglês Eric Dier, polivalente central da equipa B, a assistir Van Wolfswinkel para o golo.
Em desvantagem, o Sporting de Braga fez tudo para tentar evitar a quinta derrota consecutiva em visitas a Alvalade. Teve sempre mais bola e mais remates que os leões, mas o perigo nunca deixou de rondar a baliza de Beto, que negou o 2-0 na cara de Van Wolfswinkel e Elias, já depois de Rui Patrício ter feito a defesa da noite, após cabeceamento de Éder. Dos guarda-redes aos atacantes, Paulo Bento poderá ter constato que havia muito por onde escolher em Alvalade.
A segunda parte não foi diferente da primeira, embora o Sporting de Braga, com nada a perder, tenha criado os maiores lances de perigo. E como é hábito nos jogos "grandes", não faltou polémica nesta espécie de 'clássico' moderno do futebol português: aos 77 minutos, Alan cabeceou para o fundo das redes, mas Pedro Proença anulou o golo. Não se percebeu foi qual a razão para o fazer, pois não existiu qualquer tipo de infração na grande área leonina.
E quando Rui Patrício nada podia fazer, esteve lá o poste direito da baliza leonina, que negou o golo a Alan no período de compensação.

José Peseiro: "Realizámos uma primeira parte muito fraca. Não teve nada a ver com aquilo que podemos fazer. A segunda foi diferente, com claro domínio nosso, com várias oportunidades de golo contra apenas duas do Sporting. Merecíamos o empate. Se há coragem para dizer que se é prejudicado, há que manter essa coragem para dizer 'olha, hoje, fomos beneficiados'. Não estou contra nada, nem ninguém, pois os erros acontecem com todas as pessoas que andam no futebol, dos jogadores ao treinador, passando pelos árbitros. Apenas considero que, para manter a credibilidade, as pessoas que sistematicamente se queixam devem falar agora."

Alan: "Não sei o que passou, mas o golo foi limpo e a falta cometida foi sobre o Éder. Enfim, são coisas que acontecem, e as pessoas não deviam queixar-se da arbitragem. O Braga mostrou ser uma grande equipa, embora não tivesse estado muito bem na primeira parte, mas na segunda melhorou bastante. Foi pena não termos pontuado, mas vamos continuar nessa luta dos primeiros lugares."

António Salvador: "Fizemos uma primeira parte muito má, é verdade, mas a segunda foi excelente. No mínimo, merecíamos o empate. Foi isso que fizemos e até marcámos, mas alguém não deixou validar esse golo, que daria o empate. Há coisas que são coincidentes. Não foi por acaso que, durante a semana, a comunicação social tudo fez para que o Sporting chegasse a este jogo como um coitadinho. E ainda houve uma viagem à Rua Alexandre Herculano (localização da sede da FPF) que ajudou também a que o árbitro tomasse a decisão que tomou. Não sei quem foi, sei que houve essa viagem e o que se passou neste jogo, nas quatro linhas, ficou claro: há um golo limpo à frente do árbitro e não percebo por que o invalidou. Não consigo perceber. Não nos queremos queixar da arbitragem e nunca nos queixámos. Mas quando se diz tanto que são prejudicados, fez-se uma viagem a uma determinada rua, onde supostamente se decide muita coisa, e depois no campo é o que se vê."

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Braga domina mas não chega (1-3).


A melhor notícia da noite de Braga foi a vitória do Galatasaray na Roménia, deixando o segundo lugar à curta distância de um ponto. O Manchester United apurou-se na Pedreira, com frieza extrema, fruto de uma reta final avassaladora. O Sp. Braga encolheu-se, rendendo-se às evidências.
Alan colocou os arsenalistas em vantagem, fruto de uma boa hora de jogo. Foi-se a luz e a qualidade de jogos do Sp. Braga.Alex Ferguson, naquele jeito pouco interessado, mexeu o suficiente para virar o destino a seu favor. Quem tem Rooney, Van Persie e Chicharito, pode relaxar. Dúvidas apenas no 1-2, na grande penalidade que Nuno André Coelho terá cometido sobre Wayne Rooney.
José Peseiro manteve-se fiel aos seus princípios, apostando num onze voltado para a frente, liberto de amarras e preconceitos, capazes de se agigantar perante um Manchester United em contenção de gastos. De energias, entenda-se.
Sir Alex Ferguson, ao fim de 26 anos como técnico dos red devils, já reinventou a sua equipa por tantas vezes que chega a acreditar em impossibilidades, como um meio-campo em que Anderson, pesado, se dá ao luxo de jogar à frente de Ryan Giggs e Wayne Rooney.
O problema começava mais atrás, com uma defesa coxa, um lado direito remendado com Valencia como lateral e Smalling sem ritmo ao centro. Mais à frente, o tal triângulo pouco convencional, perigoso até, como se viria a provar.
O Estádio AXA veio abaixo com o golo do Sp. Braga. Literalmente. A luz, pelo menos. Tudo começou num roubo de bola de Custódio. Curiosamente, com o pé em riste, um lance passível de falta mas típico do futebol inglês, onde costuma passar com impunidade. Assim foi.
Custódio ganhou a posse e a bola sobrou para Alan. Este devolveu ao médio defensivo que, com um ligeiro toque, deixou o infeliz Jonny Evans fora do lance. O central acabou por derrubar o português, já na área. Grande penalidade aceitável. Remate forte de Alan, golo!
O Manchester United parecia surpreendido. Terminara a primeira metade com a sensação de dever cumprido. 60 por cento de posse de bola, segurança extrema no controlo da mesma em zonas ofensivas, perigo até. Durante largos minutos, o Sp. Braga andava atrás dela, com alguma inquietude.
Contudo, quando a balança virava, os arsenalistas aproveitavam os remendos pouco eficazes do lado inglês e ganhavam confiança. Éder, uma vez mais em bom plano, esteve perto do golo ao minuto 23.
Festa adiada em Braga, tudo à espera do momento que chegaria logo após o intervalo. Perto da hora de jogo, entra as celebrações intensas, a luz foi abaixo. Um ano após o apagão na receção ao Benfica (a 6 de novembro de 2011), o Estádio AXA voltou a ser afetado.
Durante longos doze minutos, toda a eletricidade da bancada norte desapareceu. Infeliz acaso numa noite de Liga dos Campeões, faltando apurar responsabilidades.
Regressou a luz, Alex Ferguson agradeceu a pausa e começou a mexer. Desta vez, de forma acertada. Nuno André Coelho ainda obrigou De Gea a bola defesa mas o United ia crescendo consideravelmente. Com a entrada de Van Persie, ganhou dimensão e aproximou-se do real valor.
Beto, no meio de nada, anunciou o desastre com uma saída completamente irrefletida. Van Persie fugia, é certo, mas para a esquerda. O holandês, letal como sempre, agradeceu e fez o empate. O Sp. Braga quebrava num par de instantes, sem tempo para respirar, ficando a reclamar da sua sorte.
Ao minuto 84, Wayne Rooney confirmou a reviravolta no marcador. Beto defendeu a primeira, Nuno André Coelho fez o carrinho e o inglês caiu com aproveitamento. O árbitro ficou indeciso, o tal auxiliar de linha fez-se útil mas considerou haver grande penalidade. Duvidoso. Penalty convertido, 1-2.
Peseiro, que não mexera até então, quis responder de pronto. Demasiado tarde. Chicharito ainda provou que a qualidade é um bem incomparável, com o terceiro golo em tempo de descontos.

José Peseiro: "Fizemos mais uma grande exibição, ainda mais completa do que em Old Trafford mas há sempre erros nos golos e aconteceram mais uma vez. É pena os jogadores terem de suportar esta amargura porque merecíamos outro resultado. Contra estas equipas, qualquer erro deixa-nos sempre ao dispor. Foi mais uma lição, já tínhamos aprendido em Inglaterra e hoje queríamos vencer. Na segunda parte, o United abriu-se e podíamos ter aproveitado os espaços para chegar ao segundo golo. Com o 2-0, podíamos ter gerido o resultado mas não conseguimos. Só dependemos de nós e acredito que podemos estar nos oitavos de final."

Beto: "Mais uma vez estivemos perto mas não chegou. Nos pormenores e nos detalhes, o Man. United acabou por ser mais eficaz e também foi feliz, porque não me parece que tenha sido penalty. Com o 1-1 a equipa ressentiu-se um pouco e com o 1-2, injusto em minha opinião, sentiu que seria muito difícil recuperar. Fica um amargo de boca porque jogámos cara a cara com um dos colossos do futebol mundial. Mas está tudo em aberto ainda."

Ruben Micael: "Entrámos muito bem. Na primeira parte o Man. United teve mais posse de bola mas tivemos as melhores oportunidades, saímos muito bem no contra-ataque. Na segunda parte voltámos a começar bem, marcámos o golo mas infelizmente a queda da luz foi boa para eles. Nos últimos dez minutos cometemos erros e perdemos. Jogar contra uma equipa destas e cometer erros como cometemos é inadmissível. O Beto não tem culpa. Culpados somos todos nós que deixámos sair, desde trás, o Man. United com a bola controlada. Culpados somos todos... O Man. United joga sempre para ganhar em qualquer campo. Neste momento temos três pontos, as outras equipas (Galatasaray e Cluj) têm quatro pontos e vamos jogar com elas."

Alan: "Apesar de tudo fizemos um bom jogo. Em dez minutos tivemos erros que contra este tipo de equipas não podemos cometer. Um jogo com o Man. United nunca está controlado, podíamos ter marcado um segundo golo, temos que levantar a cabeça e acreditar. Jogámos um bom futebol e apesar da derrota a equipa deu tudo."

Anderson: "Não me custa reconhecer que o Sporting de Braga controlou a maior parte do jogo e que até teve várias oportunidades para construir um resultado maior. Mas o futebol tem disto: quem não mete a bola lá dentro, arrisca-se a perder. Já sabíamos que íamos defrontar um adversário difícil. Estamos, naturalmente, satisfeitos com o apuramento."

sábado, 3 de novembro de 2012

Braga vence Derby do Minho por 3-1.


O Braga venceu este sábado o Gil Vicente por 3-1, no Estádio AXA, em Braga. Zé Luís abriu a contagem, Yero empatou mas Alan, de penálti, e Hugo Viana, de cabeça, fixaram o resultado final
Numa primeira parte em que o Gil Vicente até começou melhor, o Braga conseguiu chegar ao golo à passagem do minuto 17, por Zé Luís. Isolado por Mossoró, o avançado que hoje substituiu Éder não desperdiçou e colocou o Braga na frente.
Já no segundo tempo o Gil conseguiu chegar ao empate, pelos pés de Yero (55), num golo idêntico ao do adversário no primeiro tempo: desmarcação nas costas da defesa e, isolado com Beto, não perdoou. No entanto, nove minutos depois Alan voltaria a colocar o Braga na frente, através da marcação de uma grande penalidade e Hugo Viana, a sete minutos dos noventa, "matou" o jogo.

José Peseiro: "Antes de dar mérito à minha equipa, tenho que fazê-lo ao Gil Vicente, que realizou aqui uma excelente exibição e foi a equipa com mais posse de bola que jogou contra nós esta temporada. Parabéns ao Gil Vicente pela exibição, pois é a equipa que menos merecia perder aqui de todas as que defrontámos no campeonato. Não entrámos bem, pois a equipa estava tensa, nervosa e pouco agressiva, tanto a defender como a atacar. Isso permitiu que o Gil Vicente criasse oportunidades e ganhasse a bola. Felizmente, fomos para o intervalo a ganhar por um golo, mas depois o Gil Vicente reagiu e tivemos que ir atrás do prejuízo. Penso que, se calhar, o resultado justo era menos um golo e o nosso adversário merecia ter marcado. Reagimos tarde, mas conseguimos os três pontos, que era o mais importante."

Zé Luís: "Trabalho para ter oportunidade de entrar na equipa e poder ajudá-la a vencer, como sucedeu hoje. Foi uma vitória importante que nos dá moral para pensar no jogo da próxima quarta-feira, frente ao Manchester United. O nosso objetivo esta noite era somar três pontos e conseguimos-lo."

domingo, 28 de outubro de 2012

Braga vence nos Barreiros por 2-0.


Éder foi a figura do jogo entre Marítimo o Braga. O avançado internacional português marcou os dois golos dos minhotos nos Barreiros e assume-se cada vez mais como uma figura, não só da equipa, mas do campeonato.
É bom dizer que a primeira parte dos bracarenses foi cinzenta como o tempo que se fez sentir no Funchal. Um par de remates em 45 minutos espelha na perfeição a pálida exibição de uma equipa que, ainda há dias, silenciou Old Trafford em poucos minutos. Na baliza estava um Beto inspirado, que viria a ser importante também para segurar a vantagem.
Os primeiros minutos do segundo tempo demonstraram que o Braga vinha com outra disposição. Chegou ao golo por Éder e procurou controlar o jogo. O Marítimo conseguiu, todavia, criar uma ou outra situação de perigo, resolvidas por Beto.
O segundo golo, na parte final do jogo, confirmou os três pontos. E trouxe muita confusão. Salin, guarda-redes do Marítimo, protestou, afirmando que a bola não tinha ultrapassado a linha de golo. Foi expulso e as imagens dizem que não tinha razão.

José Peseiro: "Na primeira parte não fomos superiores ao Marítimo, mas ainda antes do intervalo já controlámos melhor o jogo. Após o nosso primeiro golo, o Marítimo reagiu, mas acabámos por controlar o jogo e ganhar a uma boa equipa. Foi um resultado justo. O Braga deu uma boa resposta depois do jogo da terça-feira. Talvez não estivessemos à espera de um Marítimo tão atrevido, mas no segundo tempo a minha equipa esteve por cima."

Éder: "Esta foi uma vitória importante num terreno difícil, perante uma excelente equipa como é a do Marítimo. Fomos lutadores, como era imprescindível para sair daqui com um bom resultado. Quanto aos golos, trabalho diariamente para ter confiança e conto sempre com o apoio dos meus colegas."

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Exibição de luxo não trava derrota por 3-2.


O Braga perdeu esta terça-feira por 3-2 com o Manchester United, em Old Trafford. Guerreiros estiveram a vencer por 2-0 mas não conseguiram segurar a vantagem.
O Braga começou a partida sem medo, a olhar o adversário nos olhos e gelou o teatro dos sonhos nos primeiros 20 minutos de jogo. Alan, ao minuto dois inaugurou o marcador e à passagem do minuto 20 bisou e colocou o Braga a vencer por 2-0. No entanto, e quando ainda se festejava o segundo golo bracarense Chicharito apareceu solto na cara de Beto e, de cabeça, relançou a partida. Até ao intervalo o Manchester ainda conseguiu marcar mas o árbitro da partida anulou o lance por fora de jogo (mal assinalado) de Kagawa.
No segundo tempo Sir Alex Fergusson fez entrar o internacional português Nani e o Manchester United subiu no terreno, dominou o meio campo e acabou por conseguir dar a volta ao resultado. Primeiro por Evans, num ressalto com muita sorte à mistura e depois pelo autor do primeiro golo, Chicharito, novamente de cabeça.
Com este resultado o Braga fixa-se no terceiro lugar do Grupo H, com três pontos, enquanto o Manchester United, com 9, segura a primeira posição. Cluj é segundo, com quarto pontos, enquanto o Galatasaray ocupa a última posição, com apenas um ponto.

Éder: «Fizemos uma primeira parte fantástica. Foi muito boa mas o Manchester tem argumentos e conseguiu dar a volta ao resultado. Existe alguma decepção porque entrámos muito bem no jogo e se saíssemos daqui com a vitória era muito bom e merecido. Mas o Manchester tem argumentos.»

Alan: «Fizemos um bom jogo, demonstrámos um bom futebol. Marcar dois golos em Old Trafford é uma boa sensação mas saio frustrado pela derrota. Eles foram três ou quatro vezes à nossa baliza e fizeram três golos.»

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Foi preciso o prolongamento para Braga seguir em frente na Taça de Portugal (3-0).


José Peseiro avisou para a importância do jogo com o Leixões: era o primeiro passo rumo ao objetivo de chegar ao Jamor e vencer a Taça de Portugal. As palavras do treinador não serviram para espicaçar a equipa, que entrou sem velocidade e imaginação para ultrapassar um Leixões fechado, com algumas tentativas de contra-ataque e muita organização.
O nulo manteve-se até ao intervalo e o início da segunda parte acrescentou a lesão de Ismaily, em dúvida para o jogo de Manchester. As oportunidades criadas terminavam mal concluídas ou então esbarravam na inspiração de Rui Sacramento, um dos grandes responsáveis pelo prolongamento.
Peseiro quis evitar os 30 minutos de castigo, sobretudo antes de um jogo da Champions, e lançou Éder. O avançado acrescentou perigo lá na frente mas não deu com o caminho do golo. Rúben Micael foi então a aposta para o prolongamento, onde os bracarenses sentenciaram o jogo logo na primeira parte.
Hugo Viana, que tanto tentou, aproveitou um livre para bater Sacramento, que abordou mal o lance e sai mal visto da fotografia. "No melhor pano cai a nódoa" aplica-se na perfeição. Ainda assim, não é demais salientar o mérito pelo que fez até então o guarda-redes do Leixões.
O mesmo Hugo Viana esteve no lance do segundo golo, assistindo na perfeição Ruben Micael, na sequência de um canto estudado. Com o Leixões já fraco de forças, não havia mais nada a resolver. Éder fechou as contas do jogo e deu mais expressão ao marcador. Nada que apague um dado relevante: o Braga não escapou ao castigo do prolongamento e acumulou minutos nas pernas desnecessários quando o Manchester United está já aí. Além disso, Ismaily saiu lesionado. Baiano, Rúben Amorim e até Djamal foram outros que apresentaram queixas físicas.

José Peseiro: "O prolongamento foi justo por aquilo que o Leixões fez, bem organizado e com um bom contra-ataque, embora se calhar lhe tivessem faltado duas epdras importantes, mas nós estivemos bem na defesa. De qualquer modo, dominámos, criando situações de golos, embora nem sempre com a velocidade de execução necessária e as respectivas alterações de ritmo. Na segunda parte melhorámos um pouco, mas é evidente que preferia não ter prolongamento, damos que vamos jogar na terça-feira, em Manchester. Tentámos empre impor a nossa ideia de jogo e impor a qualidade dos nossos jogadores, mas tenho que endereçar os parabéns ao Leixões. Tinha avisado os meus jogadores que ia ser um jogo difícil, pois o Leixões queria mostrar-se. As coisas nem sempre sairam como desejaríamos, houve alguma ansiedade, mas depois crescemos para o jogo e os golos surgiram com naturalidade."

Hugo Viana: "Se olharmos para todo o jogo, o Braga foi dominador, faltando-lhe apenas acertar no golo. Sabíamos que após o primeiro, com mais precisão e sorte, as coisas se tornariam mais fáceis. Foi o que aconteceu. Foi mérito do Leixões ter-nos levado ao prolongamento. A nossa equipa demonstrou que pode jogar de quatro em quatro dias sem problemas e seguramente que estaremos bem na terça-feira com o Manchester United. Aliás, já antes, depois do desgaste com o Galatasaray reagimos de uma forma explêndida com o Olhanense. Não é fácil jogar com estas equipas como o Leixões que vêm com um bloco baixo, jogando atrás da linha da bola. Mas fomos uns dignos vencedores."

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Empate a 4 bolas em jogo épico.


Jogo de loucos em Braga, com oito golos. O Olhanense chegou a estar a vencer por dois golos (3-1) já na segunda parte, mas o SC Braga nunca desistiu e chegou à igualdade já em tempo de descontos (4-4).

A equipa algarvia até vinha de três derrotas consecutivas, mas mostraram-se sempre muito afoitos e eficazes. O SC Braga, depois de excelente vitória em Istambul diante do Galatasaray para a Liga dos Campeões, como que foi surpreendida, mas tem o mérito de nunca ter baixado os braços.

José Peseiro: «Uma frustração não vencer. Nós entramos bem no jogo, mas o Olhanense nas três vezes que foi à nossa baliza fez três golos. Tivemos várias oportunidades ficar na frente. Na segunda parte entramos como guerreiros e tudo fizemos para vencer»

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Braga conquista Istambul !


Um golo de Rúben Micael, aos 27 minutos, e outro de Alan, no último minuto dos descontos, permitiram ao Sp. Braga somar a primeira vitória nesta edição da Liga dos Campeões. Em Istambul, perante o Galatasaray (2-0), os minhotos rectificaram o desaire da primeira ronda, diante do Cluj, e reentram na discussão pelo apuramento no grupo H, que é liderado pelo Manchester United, próximo adversário dos minhotos.

José Peseiro: «Gostávamos de ter controlado melhor o jogo mas o Galatasaray é uma grande equipa. Fomos coesos, unidos e as coisas resultaram. As oportunidades mais claras foram nossas. Realço a capacidade de luta e a entrega dos jogadores. Não nos perdemos com a avalanche do adversário. Estivemos enormes, a equipa foi soberba. Fizemos um grande jogo, num ambiente extraordinário e a vitória foi justa»

Alan: «A equipa esteve bem. Trabalhámos no duro. Foi um jogo difícil, num ambiente difícil. Demonstrámos mais uma vez que somos guerreiros»

Rúben Micael: «Foi um jogo muito complicado. Sabíamos que eles iam ter muita bola mas soubemos sofrer e no momento certo ir lá e fazer os golos. Hoje tivemos poucas oportunidades mas o mais importante foi termos ganho o jogo»

Rúben Amorim: «Vencemos um jogo difícil. Foi um jogo bastante tático. Correu da forma como nós queríamos. No jogo contra o Cluj fizemos 35 remates. Hoje foi um pouco ao contrário. Sabíamos que este jogo era importantíssimo. Fizemos um bom resultado e uma boa exibição»



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Enorme Braga vence na casa do eterno rival por 2-0.


O Sp. Braga venceu o Vitória de Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques, por 2-0, em jogo da quinta jornada da Liga.
O primeiro golo do «derby» minhoto foi apontado por Éder, aos 56 minutos, com Hugo Viana a fechar as contas a quatro minutos do fim.






José Peseiro: «Tinha dito que o jogo valia apenas mais três pontos, mas sabia das expectativas dos bracarenses. Este triunfo vai para eles, é uma vitória justa. Não controlámos os primeiros 15 minutos. Estávamos à espera, eles tiveram uma postura agressiva e pressionante. A partir daí controlámos o jogo, com alguns erros, mas com uma exibição sólida. Mesmo quando o Guimarães quis pressionar nós conseguimos sair com qualidade. Solidez defensiva? Ainda hoje estava a comentar que na estatística da liga somos a equipa que menos remates sofre. As oportunidades que nos criaram não foram assim tantas, mas isto por vezes é relativo. A equipa defendeu bem, não sofrer golos é bom. As vitórias dão confiança, as coisas consolidam-se com trabalho e vitórias.»

Éder: «Foi uma grande vitória, fizemos um bom trabalho desde início. Fizemos uma grande exibição e a vitória é merecida. O mister passou a mensagem de libertar-nos da pressão do derby. Sabíamos que era um jogo importante e vencemos com determinação. Trabalho para marcar golos, a equipa trem jogado bem e isso faz com que os jogadores sobressaiam.»

Custódio: «O jogo foi dificílimo e a vitória foi bem conseguida. Fizemos uma boa exibição. A equipa está moralizada. Temos grandes jogadores, muita ambição e motivação. Agora vamos à Turquia e se não vencermos fica tudo complicado. Acredito neste grupo e nesta equipa. Vamos trazer um bom resultado de lá.»

domingo, 23 de setembro de 2012

Regresso ás vitórias ! (4-1)


O Braga venceu este domingo o Rio Ave por quatro bolas a uma, no Estádio AXA. Éder bisou, Custódio e Rúben Amorim fixaram o resultado final.
Os arsenalistas entraram determinados em limpar a imagem deixada frente ao Cluj mas só chegaram ao golo à passagem do minuto 45, pelos pés de Éder.
Na segunda parte o Rio Ave empatou, à passagem do minuto 53, num lance com culpas para o guarda-redes Beto. Seis minutos depois Rúben Amorim colocou de novo o Braga na frente e os 69 Éder bisou e aumentou a vantagem. A quinze minutos do fim, já com o Rio Ave reduzido a dez por expulsão de Nivaldo, Custódio, de grande penalidade, fixou o resultado final.

José Peseiro: «Depois de perdermos com o Cluj, este é um bom resultado. Fizemos uma boa exibição, mostrámos a qualidade que temos. É um resultado justo. A equipa reagiu bem, mostrámos qualidade e capacidade. Até podíamos ter feito mais golos. Demos uma resposta cabal daquilo que somos»

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entrada com o pé esquerdo na Champions.


O SC Braga x Cluj pode resumir-se à história de um jogador que passou pela cidade dos arcebispos sem sucesso mas que decidiu regressar para ter o destaque que não conseguiu com a camisola arsenalista.
O futebolista em questão chama-se Rafael Bastos e foi, nada mais, nada menos, o autor dos dois golos com que o campeão da Roménia abateu o SC Braga, que se deixou surpreender pelo contra-ataque do Cluj.
Dois golos apontados pelo médio brasileiro na primeira parte, aos 19 e 34 minutos mais concretamente, fizeram com que os bracarenses iniciassem com o pé esquerdo a segunda presença na fase de grupos da Liga dos Campeões.
O SC Braga estava avisado. O Cluj nas eliminatórias que teve que disputar para chegar à fase de grupos marcou sempre fora de casa e logo por aí podia adivinhar-se o perigo que os romenos podiam causar. No Estádio Axa a tendência manteve-se para mal da equipa portuguesa.

SC Braga de Peseiro não entrou bem na Champions.
A jogar em casa, era esperado que os comandados de José Peseiro conseguissem conquistar os três pontos frente a uma equipa que, apesar de ser campeã da Roménia, é composta por muitos jogadores que já passaram por Portugal (oito no 11 inicial). Não o conseguiram fazer e não se pode dizer que o resultado seja injusto.
Com a lição bem estudada, o Cluj poucas vezes permitiu que o SC Braga criasse perigo e, pelo contrário, aproveitou da melhor forma as fragilidades defensivas dos minhotos, nomeadamente com a subida sem critério dos laterais que dessa forma deixaram a defesa demasiada exposta ao mortífero contra-ataque dos romenos.
Naquele que foi o segundo jogo do SC Braga sem Lima, Éder esteve longe de fazer esquecer o brasileiro mas o principal erro de Peseiro passou pela aposta em Márcio Mossoró e Rúben Micael juntos de início no meio-campo arsenalista.
Os dois jogadores raramente se entenderam e com isso perdeu o SC Braga. Perdeu essencialmente critério na hora de atacar, de nada valendo a maior posse de bola que a formação portuguesa mostrou.

Na segunda parte, Peseiro foi mexendo na equipa, primeiro tirando Alan, seguindo-se Hugo Viana e Leandro Salino para fazer entrar Hélder Barbosa, Zé Luís e Paulo César. Mas o jogo foi mais do mesmo. O Cluj, em vantagem no marcador desde cedo, defendeu bem o resultado, oferecendo a bola ao SC Braga mas mantendo o adversário longe da baliza de Mário Felgueiras.
Bastante rígido taticamente, o Cluj soube manter os minhotos presos na sua «teia» até ao apito final e nunca deu espaço nem oportunidade ao SC Braga para ser surpreendido, numa noite em que, verdade seja dita, a sorte também não quis nada com os arsenalistas.

José Peseiro: «Não fomos equipa equilibrada em termos de progressão e em termos emocionais, especialmente na primeira parte. Era importante termos seriedade, paciência e inteligência contra uma equipa que defende bem. Esperamos um pouco e ficamos nervosos e tensos. Frente à Udinese fomos equilibrados mas contra o Cluj não conseguimos fazer isso. Fomos a equipa com mais remates, 30 contra nove, com mais posse de bola, com 20 remates à baliza. Números não dão conforto mas dizem que fomos a equipa com mais situações de golo. Não merecíamos este resultado. É injusto mas dou os parabéns ao Cluj»

Éder: «Temos trabalhado para conseguir bons resultados. Mas hoje foi complicado depois de termos sofrido dois golos cedo. Esse era o ponto forte deles, com as transições rápidas»

Mossoró: «As coisas não saíram bem hoje. Temos de ter calma e paciência e o golo vai acabar por sair. Criámos situações mesmo antes do primeiro golo. Agora é levantar a cabeça, isto não é o fim. Foi um resultado mau mas temos equipa para dar a volta. Criámos, jogámos mas a bola não quis entrar»

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sporting Clube de Braga é o clube que "dá" mais jogadores á Selecção (6).


O Sporting de Braga é o clube mais representado nas convocatórias de Paulo Bento e Rui Jorge para os próximos jogos da seleções A e Sub21.

O clube de António Salvador tinha inicialmente seis jogadores convocados: quatro na equipa principal (Beto, Nuno André Coelho, Custódio e Rúben Micael) e dois na seleção Sub21 (o guarda-redes Cristiano Figueiredo e o defesa Aníbal Capela). Depois, as baixas forçadas de Carlos Martins e de MAnuel Fernandes levaram às chamadas de Éder e Rúben Amorim, fazendo com que Paulo Bento tenha agora às suas ordens seis jogadores dos minhotos.

Os tradicionais grandes dos futebol português emprestam quatro jogadores cada. O F.C. Porto com três futebolistas na seleção principal, Benfica e Sporting apenas com um.

Na lista surgem depois Real Madrid (3), Depor (2), Valência (2), Marítimo (2) e Manchester United (2).

Peseiro: "É no normal que o treinador deseje trabalhar com todo o grupo, de forma a desenvolver e aperfeiçoar a organização da equipa, ainda mais quando estamos num processo que envolve diferentes ideias de jogo e assim diferentes metodologias de treino.

Mas esta ausência de elementos no plantel, que dificulta esse objectivo, é suplantada pelo orgulho que todos nós sentimos por eles estarem na selecção, o que nos enche de satisfação.

São seis na selecção Nacional A, dois nos sub-21 (Cristiano e Aníbal), mas também o Djamal, o Elderson e o Zé Luis.

É sinal evidente da qualidade do plantel do SC Braga, que também tem outros jogadores, portugueses e de outros países com qualidade para pertencerem às respectivas selecções. É também sinal do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no Braga, por toda a sua estrutura, sem excepção.

Estou certo que nas selecções, estes internacionais, vão ser o que são no dia-a-dia- do SC Braga, profissionais exemplares e valorosos. Que tudo lhes corra pelo melhor, bem como a todos os outros companheiros de selecção".

domingo, 2 de setembro de 2012

Primeira derrota oficial da época aconteceu em Paços (2-0).


Um golo de Cohene, ainda na primeira parte, na sequência de um pontapé de canto, foi apenas o ponto alto do domínio do Paços de Ferreira na primeira parte do jogo, um domínio que lhe permitiu, com justiça, chegar ao intervalo a vencer. O Braga foi lento, uma sombra dos guerreiros de Udine, e nunca foi capaz de ser perigoso.

José Peseiro mudou logo ao intervalo, deixando Hugo Viana no balnéario e fazendo entrar Mossoró. Consequência da alteração ou das palavras, o Braga surgiu mais forte na segunda parte. Éder teve boas oportunidades para marcar, mas o duelo com Cássio caiu sempre para o lado do guarda-redes brasileiro do Paços de Ferreira.

Ora, como tantas vezes sucede, o Paços de Ferreira foi tornado-se mais forte no contra-ataque e foi dessa forma que, após passe de Cícero, Hurtado - segundos antes de ser substituído - fez o 2-0 a 12 minutos do fim. Um golo que "matou" a reação do Braga.

Peseiro: «Faltou ser o Braga. Faltou sermos afirmativos, faltou assumir o controlo do jogo, faltou ser mais agressivo. Foi um dia menos bom. Começámos o jogo na expectativa e o Paços, bem organizado atrás, conseguiu chegar ao golo. Reagimos na segunda parte, fomos um pouco mais fortes, tivemos possibilidade de empatar mas não conseguimos. Depois sofremos o segundo golo e a equipa desorientou-se. Nem sempre os grandes jogadores estão em forma. Fiquei irritado comigo e com a prestação da equipa»

sábado, 1 de setembro de 2012

Lima diz adeus á cidade dos arcebispos.


Negócio realizado por cerca de 4,5 milhões de euros + Michel.
De malas feitas para Lisboa, onde vai representar o Benfica até 2016, o avançado brasileiro Lima endereçou, este sábado, mensagem de despedida e agradecimento ao SC Braga.

«Obrigado por tudo SC Braga», escreveu o jogador na sua página do Facebook.

Lima, 29 anos, comprometeu-se com o Benfica para as próximas quatro temporadas, num negócio avaliado em quatro milhões de euros.

Despediu-se este sábado do SC Braga. De malas feitas para Lisboa, onde vai representar o Benfica, o avançado brasileiro não esquece os dois anos «maravilhosos» que passou no clube e na cidade.

«É uma casa onde fui muito feliz. Vivi dois anos maravilhosos e aprendi muitas coisas. Tenho de agradecer ao SC Braga, aos adeptos e à cidade. Sempre me apoiaram e tiveram um carinho muito grande por mim. Nunca me vou esquecer», salienta Lima, em declarações ao site oficial do clube.

«Despeço-me mas levo esta experiência muito boa para o resto da vida. Fui feliz não só fora mas principalmente dentro de campo, pelos golos que fiz e pela entrega nos jogos. Dediquei-me bastante a esta equipa e isso vai ser reconhecido para sempre, independentemente da minha saída. É isso que fica marcado para mim, como pessoa e jogador que sou e fui no Braga», refere, concluindo: «Resta-me dizer obrigado. A vida continua e vou levar o clube com muito carinho».

Em sentido em contrário veio Michel. Foi chegar, ver e...treinar. Sem tempo a perder, Michel foi já integrado na preparação do SC Braga com vista ao jogo com o Paços de Ferreira, domingo, relativo à terceira jornada da Liga.
O avançado brasileiro, contratado ao Benfica no âmbito do negócio que levou Lima a fazer o percurso inverso, foi presença notada nos relvados secundários do Estádio Axa, onde o plantel orientado por José Peseiro prepara a deslocação à Mata Real.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Braga no grupo H da Champions com a de...


Os ingleses do Manchester United, os turcos do Galatasaray e os romenos do Cluj são os adversários do SC Braga no grupo H da fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Manchester United é o atual vice-campeão inglês, tendo perdido o título na época passada para o rival City. Atualmente a equipa orientada por Alex Ferguson ocupa o sétimo lugar com uma vitória e uma derrota.

Principais figuras: Nani, Bebé, Rio Ferdinand, Ryan Giggs, Kagawa, Wayne Rooney, Robin Van Persie.

O Galatasaray sagrou-se campeão turco na época passada, à frente do Fenerbahçe. Atualmente, com duas jornadas disputadas, ocupa o oitavo lugar com uma vitória e um empate. A equipa é orientada pelo turco Fatih Terim.

Principais figuras: Ujfalusi, Hamit Altintop, Felipe Melo, Johan Elmander, Burak Yilmaz

O Cluj é a equipa mais portuguesa da Roménia (nove). É o campeão em título, tendo ficado à frente do Vaslui na época passada. Atualmente, já com seis jornadas disputadas, o Cluj é sexto classificado com nove pontos, resultado de duas vitórias, três empates e uma derrota.

Principais figuras: Mário Felgueiras, Nuno Claro, Ivo Pinto, Cadú, Camora, Nuno Diogo, Diogo Valente, Celestino, Rui Pedro, Ronny e Sougou

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Liga dos Campeões: NÓS ESTAMOS !


Mais uma página da História do SC Braga foi escrita em terras de Friuli, em Udine.

Depois de um empate no 1º jogo dos play-off da "Champions" a 1 bola, o jogo com a Udinese Calcio, em casa dos transalpinos, revestia-se de uma importância elevada à presença na Liga dos Campeões. E para grandes jogos, grandes equipas. Raros serão os jogos da Liga Milionária ou de qualquer outra competição que tenham o nível que os jogos que o SC Braga fez neste Play-off.

A frieza do "catenaccio" (sistema de futebol muito defensivo), típico italiano voltou a revelar-se ao golo da Udinese. Primeira oportunidade, primeiro golo por Armero aos 25'. Já Lima havia confrontado o guarda-redes dos italianos, Željko Brkić, minutos antes, sem golo no entanto.

Uma vez mais o SC Braga mostraram à Europa do futebol que o epíteto de Gverreiros é o mais adequado para os bracarenses. A perder ao intervalo, a entrada na 2ª parte deixou os italianos desorientados e completamente remetidos ao seu meio-campo, quase sem tempo de reacção. As ocasiões multiplicavam-se com o guarda-redes dos italianos a negar sempre o golo (51', 59' e 67').

Um futebol bonito, organizado, ligado levou o SC Braga a alcançar o golo por Ruben Micael (72'). Depois do golo a pressão aumentou perante uma Udinese que também criou algumas oportunidades, em transições rápidas, tentando aproveitar um Braga subido e atacante.

Mas até ao final dos 90 minutos não foram marcados mais golos, tal como durante o prolongamento.

Na decisão das grandes penalidades o SC Braga converteu 5, na Udinese Maicosuel tentou ludibriar Beto com o famoso gesto de penalty à "Panenka"... sem sucesso.

Ruben Micael concretizou a ultima grande penalidade dando inicio à festa dos "Campeoões" e pondo fim a um jogo fabuloso. Um hino ao futebol.

Salvador: «Fizemos um grande jogo e acreditei que era possível ganhar ainda durante os 90 minutos. Foi uma grande exibição. É preciso que esta equipa seja apoiada em Braga, no Minho e em Portugal inteiro. Mais uma vez estamos na Champions. Há dois anos, em Sevilha, disse que o SC Braga estava na Liga dos Campeões e essa situação era para manter. Hoje podem ver que tinha razão. Estamos na Champions.»

Peseiro: «Estou emocionado e satisfeito. Só conseguimos ganhar nos penalties mas o futebol é isto. Tive sempre a convicção de que podíamos passar o play-off. Fomos uma equipa soberba. A fase de grupos da Liga dos Campeões era um objetivo e é mais um marco na história do SC Braga»

Ruben Micael: «Foi um jogo muito complicado. Sabíamos que eles iam entrar bem mas nós criámos muitas oportunidades e podíamos ter ganho o jogo nos 90 minutos. Não é fácil marcar o último penalty mas sabia que o guarda-redes ia atirar-se para o outro lado.»

Lima: «Com espírito de luta a passagem foi muito merecida e fico muito feliz por, pela segunda vez, meter o SC Braga na Liga dos Campeões.»











sábado, 25 de agosto de 2012

Braga garante 3 pontos perante Beira-Mar.


O Braga venceu o Beira-Mar, este sábado, por 3-1, na segunda jornada da época 2012/2013. Rúben Micael e Rúben Amorim marcaram para o Braga, Nildo reduziu para os aveirenses, já depois do tempo regulamentar

Numa primeira parte sem grande história, o Braga chegou aos golos sem dificuldade. Quim, novidade na baliza arsenalista, foi um "mero espetador".

Com um ritmo de jogo baixo, ao nível dos primeiros jogos da época, os minhotos chegaram ao golo à passagem do minuto 27, num remate de Rúben Micael. O médio ex-Atlético de Madrid recuperou uma bola já no meio campo dos aveirenses e rematou forte, à entrada da área. Hugo ainda tentou o corte dando "o corpo à bola" mas acabou por trair Rui Rego, num chapéu perfeito. Seis minutos depois Rúben Micael voltou a marcar.Depois de alguma confusão na área do Beira-Mar, Carlão recuperou a bola, do lado direto do ataque dos arselanistas, e assistiu Rúben Micael que rematou sem hipóteses de defesa para o guardião Rui Rego. Ao intervalo justificava-se a vantagem bracarense.

Na segunda parte o Beira-Mar entrou melhor, ao ataque, mas sem conseguir criar perigo para a baliza de Quim. O Braga limitou-se a dominar o jogo, sem imprimir grande velocidade, a exemplo do que havia sucedido na primeira parte, e acabou por chegar ao terceiro, já perto dos 90. Nuno André Coelho viu Rúben Amorim ao segundo poste e cruzou com conta peso e medida para o pé direito do internacional português Rúben Amorim, que não teve dificuldade em bater Rui Rego.

Quando já se aguardava pelo final da partida, Nildo, num belo remate de fora da área, selou o resultado final.

José Peseiro: «Cumprimos o objetivo que era ganhar. Tivemos intensidade, atitude, organização. Podíamos ter feito mais golos na primeira parte. Na segunda temos de dar mérito ao Beira-Mar, que nos criou dificuldades. Foi um resultado justo, foi a prova que temos um plantel vasto e de qualidade»

Rúben Micael: «Foram dois golos que ajudaram a equipa mas não os fiz sozinho. Foi um bom resultado porque foi a nossa primeira vitória (em jogos oficiais). Cheguei mais tarde à equipa. Faz hoje quatro semanas. É normal não entrar logo de início. Sei da qualidade dos meus companheiros mas também sei da minha qualidade.»

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Braga empata 1-1 com a Udinese com sabor a injustiça.


O Braga empatou a uma bola com a Udinese, esta quarta-feira, na primeira mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões. Basta marcou para a Udinese aos 23 minutos da primeira parte, Ismaily empatou para o Braga, aos 23 da segunda.

Numa primeira parte bem disputada, o Braga começou melhor e podia ter chegado ao golo, logo aos cinco minutos, num lance em que Paulo Vinícius apareceu em boa posição e tentou o remate. Valeu à Udinese a atenção de Benatia, que cortou para canto. O médio arsenalista voltou a estar perto do golo, à passagem do minuto 21, num belo remate à entrada da área, travado nas alturas pelo guarda-redes Brkic. No entanto, foi a Udinese que, na primeira vez que rematou à baliza, conseguiu alterar o marcador. Na sequência de um livre marcado por Di Natale, do lado direito do ataque, Basta cabeceou "à ponta-de-lança" para o primeiro no Municipal de Braga. A partir daí o Braga teve algumas dificuldades em voltar ao seu jogo, tentando alvejar a baliza italiana através da meia-distância, muito pelos pés de Hugo Viana, mas sem sucesso. Ao intervalo a Udinese era feliz.

Na segunda parte o Braga entrou determinado em dar a volta ao marcador e, depois de uma jogada de entendimento pelo lado esquerdo do ataque, quase chegava ao empate. Custódio, em posição frontal, não conseguiu dar a melhor direção ao remate e a bola perdeu-se pela linha final. Na área do Braga, das poucas vezes que a Udinese conseguiu lá chegar na segunda parte, esteve sempre Beto. O internacional português foi gigante na baliza do Braga, negando por duas vezes o golo aos italianos.

No entanto, o Braga estava determinado em marcar e conseguiu mesmo, à passagem do minuto 68, num grande remate de Ismaily. O ex-jogador do Olhanense rematou fortíssimo, de pé esquerdo, e a bola só parou no fundo da baliza de Brkic, depois de ter "tirado tinta" à barra italiana.

Até final da partida o Braga foi a equipa que mais procurou o golo, com múltiplos ataques, mas não foi feliz. Tudo em aberto para a segunda mão, em Itália, na próxima terça-feira

Peseiro: «Não era este o resultado que esperava e acho que fizemos tudo para não o merecer. Infelizmente, eles marcaram no primeiro remate que fizeram. Por aquilo que fizemos demonstramos que podemos ir a Itália e passar esta eliminatória»

Beto: «Sem dúvida alguma que demonstramos uma grande qualidade. Cerca de 60 por cento de posse de bola, 20 remates e mostramos que temos uma grande equipa. Eles tiveram duas oportunidades de golo e fizeram uma, porque a outra defendi»

Lima: «Queríamos a vitória em casa, mas nada está perdido. Fizemos um bom jogo e temos total condição de ir a Itália e garantir a presença na fase de grupos»

domingo, 19 de agosto de 2012

Braga começa campeonato com grande exibição e empate na Luz (2-2).


No primeiro jogo da Liga Portuguesa, o Braga foi á Luz buscar um ponto. Jogando olhos nos olhos, os Gverreiros do Minho dificultaram a vida aos homens de Jesus, e com uma grande exibição colectiva obteve um empate por 2-2.
Os golos dos Minhotos foram apontados por Mossoró e um auto-golo de Melgarejo, e os do clube da casa por Salvio e Cardozo de penalty.

Ainda de notar os erros do costume da arbitragem portuguesa:
No lance do primeiro golo do Benfica, Cardozo toca a bola com a mão antes do remate de Salvio para a baliza de Beto. Onde Artur Soares Dias deixou passar em claro a mão do avançado paraguaio.
No penalty limpo assinalado contra o Braga, a equipa de arbitragem decide expulsar Douglão quando foi o médio Custódio a tocar com a mão na bola, razão para o penalty assinalado. O arbitro mostrou o segundo cartão amarelo ao central bracarense quando nada teve a haver com o lance. Ficando o Braga reduzido a 10 a 20 minutos do fim da partida.

Mossoró: «Senti que o meu golo era o golo da vitória mas há que valorizar a luta, o empenho. Tivemos bola, conseguimos jogar. O empate é um bom resultado. O Benfica é uma equipa muito forte»

Peseiro: «Não abdicámos dos nossos princípios. Vamos satisfeitos mas podíamos ir mais se tivéssemos ganho. Quisemos disputar o jogo cara a cara. Aguentámos mais de 20 minutos a jogar com dez. Acaba por não ser um mau resultado»

Custódio: «Jogar com dez tirou-nos capacidade ofensiva. Ficámos satisfeitos com a exibição. Não foi um mau resultado. Queremos lutar pelos primeiros lugares. Queremos intrometermo-nos na luta com Benfica, Sporting e FC Porto.»

domingo, 12 de agosto de 2012

Os Gverreiros do Minho estão de volta !


O SC Braga empatou a um golo com os ingleses do West Ham no jogo de apresentação aos adeptos. Durante muito tempo em vantagem, os bracarenses viram a vitória fugir ao minuto 89.
Lima marcou o golo do SC Braga na primeira parte (34 minutos) de penalty mas, a um minuto dos 90, Reid aproveitou uma bola perdida na pequena área de Beto e fez o empate.
Tratou-se do terceiro empate da equipa de José Peseiro em nove jogos de preparação. Mais preocupante que isso é o facto do SC Braga não ter vencido nenhum dos últimos cinco jogos.

Fotos da apresentação: