sábado, 28 de setembro de 2013

Braga derrotado em casa pelo Sporting (1-2).


O Sporting venceu o SC Braga, por 2-1, no Estádio AXA, e isolou-se no segundo lugar do campeonato a dois pontos do líder FC Porto. Montero e Cédric marcaram para os leões, Alan para os minhotos, que terminaram o jogo em inferioridade numérica devido à expulsão de Santos.

Jesualdo Ferreira: "Fica algum desencanto e raiva da forma como este jogo decorreu. Há aqui uma série de questões que estão a fugir da realidade. Não se podem valorizar as derrotas mas temos de valorizar o comportamento e acho que os jogadores foram grandes. Sofremos um golo muito cedo por nossa responsabilidade, empatámos o jogo 11 contra 11, porque fomos sempre a melhor equipa. Depois de estarmos a jogar com dez durante uma hora, não será uma má avaliação para nós. Quando não conseguimos ganhar, há a intenção clara de não perder mas a equipa teve sempre a preocupação de sair, de tentar de fazer um golo. Perdemos a defesa, perdemos o meio-campo, e aí perdemos a equipa. Quando estávamos iguais, fomos sempre melhor, quando ficámos em inferioridade mostrámos grande caráter."

Alan: "Foi um jogo equilibrado, um bom jogo para os adeptos. Foi felicidade deles, tivemos oportunidades, mas não conseguimos. Ao intervalo, o treinador pediu para continuar e foi o que fizemos. Tivemos de correr muito mais e mostrámos que somos uma grande equipa», disse Alan, que fez o golo 40 com a camisola do SC Braga: «Fico feliz mas vou triste por não ter ganho o jogo ou empatado."

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Bomba abençoada pelos Santos (1-0).


O SC Braga colocou um fim à série vitoriosa do Arouca na Liga Zon Sagres ao vencer o conjunto orientado por Pedro Emanuel por 0x1, em partida a contar para a quinta jornada.

Em Arouca, os bracarenses conquistaram os três pontos graças a um grande golo de Aderlan Santos, que com um disparo quase do meio-campo bateu Cássio logo aos nove minutos.

Com esse golo, apesar das tentativas do Arouca em chegar ao empate, a formação treinada por Jesualdo Ferreira soube segurar a vantagem e garantiu o triunfo, colando-se, embora ainda que de forma provisória, ao líder FC Porto no primeiro lugar com 12 pontos.

Por sua vez, o Arouca averbou a terceira derrota da temporada e mantém-se a meio da tabela classificativa com metade dos pontos do adversário desta sexta-feira.

Jesualdo Ferreira: "Se o jogo com o Sporting vai ajudar a definir quem está mais forte? Pode definir nesse dia mas não decide nada para o futuro. Sofremos mais do que esperávamos mas isso faz parte do crescimento normal da equipa. Para um clube com as responsabilidades do SC Braga, estas situações de estabilidade são normais. Não fomos tão assertivos no final da primeira parte, na segunda o Arouca apareceu diferente e teve influência no jogo do Braga, que parecia estar a defender o 1-0. É compreensível mas não é de todo o que queremos. Ninguém gosta mas soubemos sofrer e defender bem. Podíamos ter feito o 2-0 e este resultado dá a ideia que o resultado não é justo, mas é. O Arouca não teve nenhum lance de golo."

domingo, 15 de setembro de 2013

Braga regressa ás vitórias (3-2) numa arbitragem desastrosa de Capela.


Jogo quente em Braga. Expulsões, grandes penalidades, equipas em inferioridade numérica e um Sp. Braga capaz de se livrar de uma situação completamente adversa, impondo a primeira derrota da época ao Estoril encerraram a quarta jornada do campeonato. Os minhotos estão no terceiro posto da classificação, a um ponto do Sporting.
Teve de tudo o jogo entre Sp. Braga e Estoril, e por certo os 10046 espectadores que marcaram presença nas bancadas do Estádio Axa não se poderão queixar da falta de emoções à flor da pele. João Capela para isso muito contribuiu, com um leque de juízos errados, dos quais sobressaem duas grandes penalidades assinaladas por infrações ocorridas fora da área.
A equipa que viajou do Estoril, que ainda não havia perdido esta época, deslumbrou-se com a situação favorável e adormeceu à sombra da vantagem, mas ainda foi a tempo de voltar a fazer a Pedreira abanar, quando já estava reduzido a nove elementos.

Pedreira a tremer

Depois de duas derrotas consecutivas, daquelas que deixam marcas, o Sp. Braga precisava do aconchego do seu lar, do conforto e do carinho da sua casa. Eram ingredientes fundamentais para a equipa do professor Jesualdo Ferreira entrasse nos eixos.
Assistiu-se precisamente ao contrário. O jogo ficou desde cedo desnivelado com a equipa da casa a ficar reduzida a dez elementos e a perder por uma bola a zero. Baiano foi imprudente na forma como travou Evandro, o árbitro João Capela foi ainda mais desleixado na forma como apontou para a marca da grande penalidade por uma falta ocorrida bem antes da linha.
Ainda antes do minuto vinte o Sp. Braga estava reduzido a dez unidades, perdia por uma bola a zero e mais do que nunca estava exposto para o jogo que o Estoril mais gosta de fazer. Mas a reação minhota na etapa final do primeiro tempo teve tradução num grande golo: após trabalho de Éder na esquerda, Alan fuzilou Vagner à entrada da área e restabeleceu a igualdade.

Capitão Alan liderou revolta

O segundo tempo iniciou-se com uma espécie de equilibrar da balança por parte de João Capela. Igualou as equipas no que ao número de jogadores diz respeito assinalando nova grande penalidade que ocorreu fora da área e deu oportunidade ao Braga para dar a cambalhota no marcador. Alan voltou a ser decisivo depois de já ter feito o primeiro.
Com mais tranquilidade, e já a mais um jogador em campo os arsenalistas ampliaram o marcador por intermédio do recém-entrado Custódio, pondo um aparente ponto final na questão.
Pelo menos era o que se esperava, mas o Estoril ainda teve atitude e forças para voltar a fazer a pedreira tremer. Os visitantes reduziram a desvantagem por intermédio de Sebá e ainda viram a bola ir caprichosamente ao ferro, acabando o encontro instalados no meio campo do Sp. Braga.
Jogo emotivo, com incerteza no resultado até ao final. Um jogo entre duas equipas com um bonito futebol merecia outro árbitro que não o João Capela desastrado desta noite. Contas feitas, o Sp. Braga carimbou uma vitória daquelas que dão moral a qualquer equipa e subiu ao terceiro posto. O Estoril perdeu pela primeira vez esta época e mantém os sete pontos que chegam para acompanhar o comboio dos quartos classificados a meias com Benfica e V. Guimarães.

Jesualdo Ferreira: "Queria valorizar esta vitória, fomos uns justos vencedores. Nos últimos dois jogos todos viram que fomos a equipa que podia ter ganho e não conseguiu fazer o mais fácil, no caso, marcar golos. Por isso, a pior coisa que nos podia acontecer era ficarmos com dez e sofrer um penálti. Por isso, tenho de dizer que os jogadores foram fantásticos, tiveram uma reação de campeões, com grande caráter, e mostraram que, se houver calma, este Sp. Braga pode ser uma equipa de grande futuro."

Figura

Alan: Numa altura em que a «Legião» passava por apuros, foi o capitão a puxar dos galões para tranquilizar as tropas e resolver uma batalha que parecia destinada ao infortúnio. A pedreira tremia, mas o número trinta do Sp. Braga teve estofo para bater Vagner por duas ocasiões. O passe de Éder, para o primeiro tento, levava faro de golo, mas foi preciso frieza para o fazer. Na marca dos onze metros também não teve problemas em bater o guarda-redes do Estoril.

Desilusão

Baiano: Imprudente na forma como se fez ao lance que originou o penalty. A falta é fora da área, é certo, mas mesmo assim o lateral deixou a equipa de Jesualdo Ferreira órfão de uma unidade ainda numa fase precoce do encontro, porque a expulsão é incontestável. Foi no engodo de um lance característico da equipa do Estoril e expôs a sua equipa a uma situação complicadíssima. Noite não do defesa que logo aos 15 segundos de jogo fez uma falta dura sobre um adversário.

O Momento

Golo Alan (minuto 32): Trabalho delicioso de Éder. Levou a melhor sobre Anderson Luís no lado esquerdo do ataque, deixou o adversário completamente nas covas, e depois serviu na perfeição Alan, como ninguém o serviu esta noite. Passe com todas as medidas traçadas ao milímetro. O capitão só teve que chutar. Belo lance de futebol, numa altura em que o Sp. Braga estava a menos um e precisava de ânimo.

Outros destaques:

Luís Leal: Um vagabundo na frente de ataque do Estoril. Sempre muito batalhador e um elemento a ter em conta nas movimentações ofensivas da equipa de Marco Silva. Eclipsa-se do jogo como que propositadamente para depois aparecer longe da vista de toda a gente a grande velocidade.

Éder: Já vinha dando uns ares da sua graça nos minutos a que ia tendo direito. É claramente uma mais-valia para este Sp. Braga, e para a seleção de Paulo Bento, e perspectivava-se a sua estreia a titular a qualquer momento. Serviu de forma deliciosa Alan no primeiro golo arsenalista e foi rapidíssimo no lance em que que «cavou» a falta que João Capela assinalou penálti. Saiu sob uma grande ovação.

Luís Silva: Discreto no miolo, sem grande acutilância e capacidade organizadora foi relegado para a esquerda com a expulsão de Baiano. Jogada de mestre de Jesualdo Ferreira que soltou o miúdo e terá descoberto um defesa esquerdo. Ganhou ânimo e capacidade de subir no terreno fazendo a diferença no período em que o Sp. Braga estava a menos.

domingo, 1 de setembro de 2013

Braga derrotado por Gil Vicente de 9 homens.


O Gil Vicente derrotou o SC Braga por uma bola a zero, em encontro da 3.ª jornada da Liga portuguesa. Apesar de jogar reduzido a nove jogadores, o conjunto de Barcelos conseguiu somar os três pontos.
Adriano parou tudo o que havia para parar...
Ainda com o fantasma de ter perdido nos descontos, na Luz, o Gil Vicente encarou o SC Braga com algumas cautelas.
Já os bracarenses, que foram eliminados da Liga Europa na quinta-feira, chegaram a Barcelos com a intenção de somar os três pontos e continuar a sua marcha na Liga.
Apesar do conjunto de Jesualdo Ferreira ter feito bastantes remates, Adriano segurou tudo que havia para segurar.
Duas expulsões para o Gil e um golo que vale três pontos...
No segundo tempo, o Gil Vicente sofreu algumas contrariedades. Os galos de Barcelos, que na próxima ronda visitam o FC Porto, viram dois jogadores serem expulsos; Danielson (53') travou Edinho e viu o segundo amarelo, enquanto que Halisson (57') derrubou Pardo e também foi "tomar banho mais cedo".
E foi a jogar com nove que o Gil Vicente chegou ao golo. Aos 66 minutos, Luan apareceu para o golo, depois de um livre lateral na direita.
Até final, o SC Braga - com 11 jogadores em campo - apertou em busca do empate, pelo menos. No entanto, o Gil Vicente aguentou a vantagem e somou os três pontos.
A equipa de Barcelos fez a festa pela conquista dos três pontos. Agora segue-se a paragem no campeonato e depois a visita ao Dragão.
Já o SC Braga vai continuar em busca de trilhar o seu caminho, após o afastamento do palco europeu e desta derrota.

Cerca de 100 adeptos apuparam a comitiva do SC Braga na chegada ao Estádio Axa. Os simpatizantes, desagradados com os últimos resultados da equipa, assobiaram os jogadores e equipa técnica.
Recorde-se que neste domingo os arsenalistas perdem com o Gil Vicente por 0-1, numa altura em estavam a jogar com mais dois jogadores, após as expulsões de Danielson e Halisson.
Já na última quinta-feira o conjunto treinado por Jesualdo Ferreira perdeu com o Pandurii por 0-2, após prolongamento, e foi afastado da fase de grupos da Liga Europa.


Jesualdo Ferreira: "Não há muitos argumentos. Há dois jogos, um até às expulsões, em que o Braga foi melhor. Depois deixou de haver jogo porque o Gil Vicente fez o que lhe competia, que era defender e o Braga não conseguiu fazer o que tinha de fazer, que era marcar. Até às expulsões, o Braga foi forte mas continuamos a falhar golos, como falhámos na Liga Europa e chegámos ao momento em que ninguém acredita que a bola vai entrar. Faltou-nos maturidade, com mais maturidade tínhamos ganho. Fomos penalizados por nossa responsabilidade e falta de eficácia. Ficam três pontos perdidos, numa semana negra para nós, mas vamos continuar para garantir que algumas coisas não voltam a acontecer."

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Escândalo na Pedreira (0-2).


Do céu ao inferno em dois tempos. Quem diria que este Pandurii era um estreante nos palcos europeus? Da Roménia veio uma vantagem de um golo da primeira mão, mas o jogo no Estádio Axa revelou um Sp. Braga de duas caras, que tem apenas que se queixar de si próprio por se ter espalhado ao comprido e ter falhado o primeiro grande objectivo da época.
Apáticos e inseguros na primeira parte, os guerreiros deixaram os romenos superiorizar-se e quando acordaram já foi tarde. É o adeus à Liga Europa. E mais um falhanço de Jesualdo Ferreira, que nem à terceira conseguiu garantir uma fase de grupos pelo Sp. Braga.
O professor bem tinha alertado que um golo de vantagem de pouco ou nada valia e a verdade é que bastaram quinze minutos para se esfumar essa superioridade. O Sp. Braga queria marcar cedo, até entrou forte em campo, mas acabou por ceder aos poucos, por um Pandurii surpreendente em termos ofensivos e no contra-ataque.
Com uma estratégia táctica totalmente diferente do primeiro jogo em Cluj, a equipa romena causou surpresa e calou o Estádio Axa, ao empatar a eliminatória. A quebra dos arsenalistas após os minutos iniciais permitiu ao adversário crescer fruto de um futebol directo e o inesperado aconteceu.
Cruzamento de Nicoara, na esquerda, e Buleica de cabeça a aproveitar um erro de Joãozinho e a atirar para o fundo das redes. Balde de água gelada e um silêncio ensu rdecedor nas bancadas.
O Sp. Braga acusou o golo que empatou a eliminatória e foi uma sombra do habitual. Apática, sem chama e irreconhecível, a equipa bracarense ficou intranquila, com os jogadores a errarem muitos passes e a não conseguirem pegar no jogo. Apesar de um maior domínio, não criaram nenhuma situação de perigo. À excepção de um livre de Alan já perto do intervalo e um lance de Yazalde.
O puxão de orelhas do professor no balneário transformou a equipa para o segundo tempo, que surgiu bem mais personalizada e com maior velocidade. A pressão começou com um soberbo livre directo de Edinho, a obrigar Pedro Mingote a voar com uma brilhante defesa. Alan, Edinho e Rúben Micael bem foram tentando a sorte, mas a mira esteve desfocada.
Com o empate na eliminatória a manter-se, Jesualdo Ferreira lançou Pardo e Agra para refrescar as alas e dar maior mobilidade ao ataque e a equipa cresceu, contudo sem acertar no alvo.
Nem Éder - que seis meses depois voltou aos relvados - desatou o nó do marcador. E Micael ficou a milímetros do golo.
A decisão arrastou-se para um prolongamento emotivo. Primeiro foi a barra a travar um tiro de Éder que levava selo de golaço, depois foi o ferro a salvar Eduardo, num potente remate de Ciucur. Mas o aviso estava dado. O inferno surgiu quando Ciucur, com um tiro, apontou o segundo golo. E gelou os corações dos adeptos bracarenses.

Jesualdo Ferreira: "Há muitas coisas que se dizem e depois não se concretizam. O nosso adversário revelou-se mais forte do que estávamos à espera, mais do que o que mostrou na Roménia. Fizemos um jogo para ganhar mas não fomos felizes nos momentos em que teria de acontecer algo. É uma eliminatória mal perdida, um grande desgosto para o SC Braga. Mas estamos a começar e não vamos fazer deste jogo um drama apesar da desilusão para o SC Braga, uma vez que não esperávamos estar fora da Europa. Este era um jogo para o Éder entrar e jogar. Esperámos o que entendemos adequado e nestas alturas é preciso ter cuidado com as substituições e gestão. Na altura precisávamos de pressionar a defesa do Pandurii, que estava em dificuldades. Mas podíamos estar até à meia-noite a rematar que não íamos marcar nenhum golo. Fizemos a gestão para nos prepararmos para estarmos em condições para passar o playoff. Agora temos de continuar da mesma forma, para sermos mais fortes a cada dia e a cada jogo para subirmos e produzirmos de forma mais equilibrada. De forma geral tínhamos todos os argumentos para ganhar e merecíamos seguir em frete."

Alan: "Falhámos um objetivo, que era estar na fase de grupos. Demos tudo em campo mas podíamos ter ficado a jogar a noite toda e não marcávamos. Deu tudo errado. Tivemos oportunidades para marcar mas não conseguimos. Temos de levantar a cabeça e seguir em frente. Não podemos errar nos momentos cruciais."

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Hugo Vieira assina por 4 épocas.



Hugo Vieira assinou esta terça-feira contrato válido por quatro épocas com o SC Braga e inclusivamente integrou o treino desta manhã do plantel, depois de realizar uma primeira bateria de testes médicos. O ex-jogador do Benfica revelou o seu estado de espírito por ser reforço de um clube que há muito o desejava.

«Estou muito feliz por assinar pelo SC Braga que, como toda a gente sabe, é um grande do futebol português. Tinha outras propostas mas achei que ingressar neste grande clube era o melhor para mim e agora espero viver momentos muito felizes com esta camisola», afirmou em declarações ao site oficial do SC Braga.

Hugo Vieira mostra-se entusiasmado com o novo passo desportivo dado esta terça-feira e elogia o desempenho da equipa no início de temporada: «A equipa começou muito bem o campeonato com duas vitórias nos dois primeiros jogos e eu sou mais um para ajudar e espero ter muitas alegrias juntamente com os meus colegas.»

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Braga vence Belenenses por 2-1.



A segunda jornada da I Liga terminou com uma vitória sofrida do Sp. Braga frente ao Belenenses, por 2-1. A equipa de Jesualdo Ferreira chegou cedo ao golo, num lance polémico, e teve sempre o jogo controlado, mas nunca forçou o ritmo para aumentar a vantagem e deixou-se empatar pelo Belenenses. No entanto, no período de descontos, Aderlan Santos fez o golo da vitória dos minhotos.
Sem derrotas desde o regresso de Jesualdo, o Sp. Braga apresentou-se com quatro alterações em relação ao “onze” que defrontou o Pandurii. Numa clara gestão do plantel, o treinador alterou por completo o trio de ataque, mas a novidade estava na defesa: Dabó, internacional sub-19 português, jogou na direita. A recuperarem de uma amarga derrota na estreia, os “azuis” também surgiram com caras novas: Kay, Miguel Rosa e Deyverson foram titulares.
Apesar de assumirem o domínio desde o apito inicial, os “arsenalistas” sentiram dificuldades para chegar com perigo perto da baliza de Jones. No entanto, aos 19’, quando ainda não tinha sido construída qualquer jogada com pés e cabeça, o Sp. Braga marcou: Fernando Ferreira, sem ter ninguém por perto, tenta controlar a bola na área e, após alguma hesitação, o árbitro auxiliar considera que o médio jogou com o braço e é assinalada grande penalidade. Edinho agradeceu a polémica decisão para fazer o primeiro golo do encontro.
A partir daí, a partida transformou-se num longo bocejo até 15 minutos do fim. Com uma agenda apertada — na próxima quinta-feira, há a recepção ao Pandurii —, os bracarenses optaram por jogar com rotações bem baixas, enquanto o Belenenses parecia não ter argumentos para incomodar Eduardo. No entanto, aos 74’, o guarda-redes falhou a saída num canto e Diakité fez o empate.
O golo sofrido fez os bracarenses mudarem de atitude, o Belenenses foi encostado às cordas e, no primeiro minuto de descontos, Aderlan Santos, de cabeça, garantiu os três pontos ao Sp. Braga.

Jesualdo Ferreira: "Foi um jogo em sentido único, na primeira parte foi mais difícil, a equipa não esteve tão solta e tão intensa como seria desejável. Depois do golo do empate foi notória alguma maturidade desta equipa, o que me deixou satisfeito, porque foi capaz de não perder a organização, de não entrar no jogo direto, de perceber que o Belenenses baixou demasiado e que era importante decidir no último terço do campo. Fomos felizes no golo, mas antes não tínhamos sido em dois ou três lances do Rúben Micael. Foi uma vitória justa num jogo muito difícil e provavelmente vamos ter mais jogos destes, com equipas muito fechadas, mas foi até melhor acontecer assim porque a equipa saiu mais reforçada. Não posso fazer previsão de resultados desportivos, mas a maturação de jogadores sei que vai acontecer. O Braga mudou a agulha, mas não de objetivos, mantém a exigência e isso pesa nos jogadores."