sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Enorme Braga vence na casa do eterno rival por 2-0.


O Sp. Braga venceu o Vitória de Guimarães, no Estádio D. Afonso Henriques, por 2-0, em jogo da quinta jornada da Liga.
O primeiro golo do «derby» minhoto foi apontado por Éder, aos 56 minutos, com Hugo Viana a fechar as contas a quatro minutos do fim.






José Peseiro: «Tinha dito que o jogo valia apenas mais três pontos, mas sabia das expectativas dos bracarenses. Este triunfo vai para eles, é uma vitória justa. Não controlámos os primeiros 15 minutos. Estávamos à espera, eles tiveram uma postura agressiva e pressionante. A partir daí controlámos o jogo, com alguns erros, mas com uma exibição sólida. Mesmo quando o Guimarães quis pressionar nós conseguimos sair com qualidade. Solidez defensiva? Ainda hoje estava a comentar que na estatística da liga somos a equipa que menos remates sofre. As oportunidades que nos criaram não foram assim tantas, mas isto por vezes é relativo. A equipa defendeu bem, não sofrer golos é bom. As vitórias dão confiança, as coisas consolidam-se com trabalho e vitórias.»

Éder: «Foi uma grande vitória, fizemos um bom trabalho desde início. Fizemos uma grande exibição e a vitória é merecida. O mister passou a mensagem de libertar-nos da pressão do derby. Sabíamos que era um jogo importante e vencemos com determinação. Trabalho para marcar golos, a equipa trem jogado bem e isso faz com que os jogadores sobressaiam.»

Custódio: «O jogo foi dificílimo e a vitória foi bem conseguida. Fizemos uma boa exibição. A equipa está moralizada. Temos grandes jogadores, muita ambição e motivação. Agora vamos à Turquia e se não vencermos fica tudo complicado. Acredito neste grupo e nesta equipa. Vamos trazer um bom resultado de lá.»

domingo, 23 de setembro de 2012

Regresso ás vitórias ! (4-1)


O Braga venceu este domingo o Rio Ave por quatro bolas a uma, no Estádio AXA. Éder bisou, Custódio e Rúben Amorim fixaram o resultado final.
Os arsenalistas entraram determinados em limpar a imagem deixada frente ao Cluj mas só chegaram ao golo à passagem do minuto 45, pelos pés de Éder.
Na segunda parte o Rio Ave empatou, à passagem do minuto 53, num lance com culpas para o guarda-redes Beto. Seis minutos depois Rúben Amorim colocou de novo o Braga na frente e os 69 Éder bisou e aumentou a vantagem. A quinze minutos do fim, já com o Rio Ave reduzido a dez por expulsão de Nivaldo, Custódio, de grande penalidade, fixou o resultado final.

José Peseiro: «Depois de perdermos com o Cluj, este é um bom resultado. Fizemos uma boa exibição, mostrámos a qualidade que temos. É um resultado justo. A equipa reagiu bem, mostrámos qualidade e capacidade. Até podíamos ter feito mais golos. Demos uma resposta cabal daquilo que somos»

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entrada com o pé esquerdo na Champions.


O SC Braga x Cluj pode resumir-se à história de um jogador que passou pela cidade dos arcebispos sem sucesso mas que decidiu regressar para ter o destaque que não conseguiu com a camisola arsenalista.
O futebolista em questão chama-se Rafael Bastos e foi, nada mais, nada menos, o autor dos dois golos com que o campeão da Roménia abateu o SC Braga, que se deixou surpreender pelo contra-ataque do Cluj.
Dois golos apontados pelo médio brasileiro na primeira parte, aos 19 e 34 minutos mais concretamente, fizeram com que os bracarenses iniciassem com o pé esquerdo a segunda presença na fase de grupos da Liga dos Campeões.
O SC Braga estava avisado. O Cluj nas eliminatórias que teve que disputar para chegar à fase de grupos marcou sempre fora de casa e logo por aí podia adivinhar-se o perigo que os romenos podiam causar. No Estádio Axa a tendência manteve-se para mal da equipa portuguesa.

SC Braga de Peseiro não entrou bem na Champions.
A jogar em casa, era esperado que os comandados de José Peseiro conseguissem conquistar os três pontos frente a uma equipa que, apesar de ser campeã da Roménia, é composta por muitos jogadores que já passaram por Portugal (oito no 11 inicial). Não o conseguiram fazer e não se pode dizer que o resultado seja injusto.
Com a lição bem estudada, o Cluj poucas vezes permitiu que o SC Braga criasse perigo e, pelo contrário, aproveitou da melhor forma as fragilidades defensivas dos minhotos, nomeadamente com a subida sem critério dos laterais que dessa forma deixaram a defesa demasiada exposta ao mortífero contra-ataque dos romenos.
Naquele que foi o segundo jogo do SC Braga sem Lima, Éder esteve longe de fazer esquecer o brasileiro mas o principal erro de Peseiro passou pela aposta em Márcio Mossoró e Rúben Micael juntos de início no meio-campo arsenalista.
Os dois jogadores raramente se entenderam e com isso perdeu o SC Braga. Perdeu essencialmente critério na hora de atacar, de nada valendo a maior posse de bola que a formação portuguesa mostrou.

Na segunda parte, Peseiro foi mexendo na equipa, primeiro tirando Alan, seguindo-se Hugo Viana e Leandro Salino para fazer entrar Hélder Barbosa, Zé Luís e Paulo César. Mas o jogo foi mais do mesmo. O Cluj, em vantagem no marcador desde cedo, defendeu bem o resultado, oferecendo a bola ao SC Braga mas mantendo o adversário longe da baliza de Mário Felgueiras.
Bastante rígido taticamente, o Cluj soube manter os minhotos presos na sua «teia» até ao apito final e nunca deu espaço nem oportunidade ao SC Braga para ser surpreendido, numa noite em que, verdade seja dita, a sorte também não quis nada com os arsenalistas.

José Peseiro: «Não fomos equipa equilibrada em termos de progressão e em termos emocionais, especialmente na primeira parte. Era importante termos seriedade, paciência e inteligência contra uma equipa que defende bem. Esperamos um pouco e ficamos nervosos e tensos. Frente à Udinese fomos equilibrados mas contra o Cluj não conseguimos fazer isso. Fomos a equipa com mais remates, 30 contra nove, com mais posse de bola, com 20 remates à baliza. Números não dão conforto mas dizem que fomos a equipa com mais situações de golo. Não merecíamos este resultado. É injusto mas dou os parabéns ao Cluj»

Éder: «Temos trabalhado para conseguir bons resultados. Mas hoje foi complicado depois de termos sofrido dois golos cedo. Esse era o ponto forte deles, com as transições rápidas»

Mossoró: «As coisas não saíram bem hoje. Temos de ter calma e paciência e o golo vai acabar por sair. Criámos situações mesmo antes do primeiro golo. Agora é levantar a cabeça, isto não é o fim. Foi um resultado mau mas temos equipa para dar a volta. Criámos, jogámos mas a bola não quis entrar»

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sporting Clube de Braga é o clube que "dá" mais jogadores á Selecção (6).


O Sporting de Braga é o clube mais representado nas convocatórias de Paulo Bento e Rui Jorge para os próximos jogos da seleções A e Sub21.

O clube de António Salvador tinha inicialmente seis jogadores convocados: quatro na equipa principal (Beto, Nuno André Coelho, Custódio e Rúben Micael) e dois na seleção Sub21 (o guarda-redes Cristiano Figueiredo e o defesa Aníbal Capela). Depois, as baixas forçadas de Carlos Martins e de MAnuel Fernandes levaram às chamadas de Éder e Rúben Amorim, fazendo com que Paulo Bento tenha agora às suas ordens seis jogadores dos minhotos.

Os tradicionais grandes dos futebol português emprestam quatro jogadores cada. O F.C. Porto com três futebolistas na seleção principal, Benfica e Sporting apenas com um.

Na lista surgem depois Real Madrid (3), Depor (2), Valência (2), Marítimo (2) e Manchester United (2).

Peseiro: "É no normal que o treinador deseje trabalhar com todo o grupo, de forma a desenvolver e aperfeiçoar a organização da equipa, ainda mais quando estamos num processo que envolve diferentes ideias de jogo e assim diferentes metodologias de treino.

Mas esta ausência de elementos no plantel, que dificulta esse objectivo, é suplantada pelo orgulho que todos nós sentimos por eles estarem na selecção, o que nos enche de satisfação.

São seis na selecção Nacional A, dois nos sub-21 (Cristiano e Aníbal), mas também o Djamal, o Elderson e o Zé Luis.

É sinal evidente da qualidade do plantel do SC Braga, que também tem outros jogadores, portugueses e de outros países com qualidade para pertencerem às respectivas selecções. É também sinal do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no Braga, por toda a sua estrutura, sem excepção.

Estou certo que nas selecções, estes internacionais, vão ser o que são no dia-a-dia- do SC Braga, profissionais exemplares e valorosos. Que tudo lhes corra pelo melhor, bem como a todos os outros companheiros de selecção".

domingo, 2 de setembro de 2012

Primeira derrota oficial da época aconteceu em Paços (2-0).


Um golo de Cohene, ainda na primeira parte, na sequência de um pontapé de canto, foi apenas o ponto alto do domínio do Paços de Ferreira na primeira parte do jogo, um domínio que lhe permitiu, com justiça, chegar ao intervalo a vencer. O Braga foi lento, uma sombra dos guerreiros de Udine, e nunca foi capaz de ser perigoso.

José Peseiro mudou logo ao intervalo, deixando Hugo Viana no balnéario e fazendo entrar Mossoró. Consequência da alteração ou das palavras, o Braga surgiu mais forte na segunda parte. Éder teve boas oportunidades para marcar, mas o duelo com Cássio caiu sempre para o lado do guarda-redes brasileiro do Paços de Ferreira.

Ora, como tantas vezes sucede, o Paços de Ferreira foi tornado-se mais forte no contra-ataque e foi dessa forma que, após passe de Cícero, Hurtado - segundos antes de ser substituído - fez o 2-0 a 12 minutos do fim. Um golo que "matou" a reação do Braga.

Peseiro: «Faltou ser o Braga. Faltou sermos afirmativos, faltou assumir o controlo do jogo, faltou ser mais agressivo. Foi um dia menos bom. Começámos o jogo na expectativa e o Paços, bem organizado atrás, conseguiu chegar ao golo. Reagimos na segunda parte, fomos um pouco mais fortes, tivemos possibilidade de empatar mas não conseguimos. Depois sofremos o segundo golo e a equipa desorientou-se. Nem sempre os grandes jogadores estão em forma. Fiquei irritado comigo e com a prestação da equipa»

sábado, 1 de setembro de 2012

Lima diz adeus á cidade dos arcebispos.


Negócio realizado por cerca de 4,5 milhões de euros + Michel.
De malas feitas para Lisboa, onde vai representar o Benfica até 2016, o avançado brasileiro Lima endereçou, este sábado, mensagem de despedida e agradecimento ao SC Braga.

«Obrigado por tudo SC Braga», escreveu o jogador na sua página do Facebook.

Lima, 29 anos, comprometeu-se com o Benfica para as próximas quatro temporadas, num negócio avaliado em quatro milhões de euros.

Despediu-se este sábado do SC Braga. De malas feitas para Lisboa, onde vai representar o Benfica, o avançado brasileiro não esquece os dois anos «maravilhosos» que passou no clube e na cidade.

«É uma casa onde fui muito feliz. Vivi dois anos maravilhosos e aprendi muitas coisas. Tenho de agradecer ao SC Braga, aos adeptos e à cidade. Sempre me apoiaram e tiveram um carinho muito grande por mim. Nunca me vou esquecer», salienta Lima, em declarações ao site oficial do clube.

«Despeço-me mas levo esta experiência muito boa para o resto da vida. Fui feliz não só fora mas principalmente dentro de campo, pelos golos que fiz e pela entrega nos jogos. Dediquei-me bastante a esta equipa e isso vai ser reconhecido para sempre, independentemente da minha saída. É isso que fica marcado para mim, como pessoa e jogador que sou e fui no Braga», refere, concluindo: «Resta-me dizer obrigado. A vida continua e vou levar o clube com muito carinho».

Em sentido em contrário veio Michel. Foi chegar, ver e...treinar. Sem tempo a perder, Michel foi já integrado na preparação do SC Braga com vista ao jogo com o Paços de Ferreira, domingo, relativo à terceira jornada da Liga.
O avançado brasileiro, contratado ao Benfica no âmbito do negócio que levou Lima a fazer o percurso inverso, foi presença notada nos relvados secundários do Estádio Axa, onde o plantel orientado por José Peseiro prepara a deslocação à Mata Real.