domingo, 28 de outubro de 2012

Braga vence nos Barreiros por 2-0.


Éder foi a figura do jogo entre Marítimo o Braga. O avançado internacional português marcou os dois golos dos minhotos nos Barreiros e assume-se cada vez mais como uma figura, não só da equipa, mas do campeonato.
É bom dizer que a primeira parte dos bracarenses foi cinzenta como o tempo que se fez sentir no Funchal. Um par de remates em 45 minutos espelha na perfeição a pálida exibição de uma equipa que, ainda há dias, silenciou Old Trafford em poucos minutos. Na baliza estava um Beto inspirado, que viria a ser importante também para segurar a vantagem.
Os primeiros minutos do segundo tempo demonstraram que o Braga vinha com outra disposição. Chegou ao golo por Éder e procurou controlar o jogo. O Marítimo conseguiu, todavia, criar uma ou outra situação de perigo, resolvidas por Beto.
O segundo golo, na parte final do jogo, confirmou os três pontos. E trouxe muita confusão. Salin, guarda-redes do Marítimo, protestou, afirmando que a bola não tinha ultrapassado a linha de golo. Foi expulso e as imagens dizem que não tinha razão.

José Peseiro: "Na primeira parte não fomos superiores ao Marítimo, mas ainda antes do intervalo já controlámos melhor o jogo. Após o nosso primeiro golo, o Marítimo reagiu, mas acabámos por controlar o jogo e ganhar a uma boa equipa. Foi um resultado justo. O Braga deu uma boa resposta depois do jogo da terça-feira. Talvez não estivessemos à espera de um Marítimo tão atrevido, mas no segundo tempo a minha equipa esteve por cima."

Éder: "Esta foi uma vitória importante num terreno difícil, perante uma excelente equipa como é a do Marítimo. Fomos lutadores, como era imprescindível para sair daqui com um bom resultado. Quanto aos golos, trabalho diariamente para ter confiança e conto sempre com o apoio dos meus colegas."

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Exibição de luxo não trava derrota por 3-2.


O Braga perdeu esta terça-feira por 3-2 com o Manchester United, em Old Trafford. Guerreiros estiveram a vencer por 2-0 mas não conseguiram segurar a vantagem.
O Braga começou a partida sem medo, a olhar o adversário nos olhos e gelou o teatro dos sonhos nos primeiros 20 minutos de jogo. Alan, ao minuto dois inaugurou o marcador e à passagem do minuto 20 bisou e colocou o Braga a vencer por 2-0. No entanto, e quando ainda se festejava o segundo golo bracarense Chicharito apareceu solto na cara de Beto e, de cabeça, relançou a partida. Até ao intervalo o Manchester ainda conseguiu marcar mas o árbitro da partida anulou o lance por fora de jogo (mal assinalado) de Kagawa.
No segundo tempo Sir Alex Fergusson fez entrar o internacional português Nani e o Manchester United subiu no terreno, dominou o meio campo e acabou por conseguir dar a volta ao resultado. Primeiro por Evans, num ressalto com muita sorte à mistura e depois pelo autor do primeiro golo, Chicharito, novamente de cabeça.
Com este resultado o Braga fixa-se no terceiro lugar do Grupo H, com três pontos, enquanto o Manchester United, com 9, segura a primeira posição. Cluj é segundo, com quarto pontos, enquanto o Galatasaray ocupa a última posição, com apenas um ponto.

Éder: «Fizemos uma primeira parte fantástica. Foi muito boa mas o Manchester tem argumentos e conseguiu dar a volta ao resultado. Existe alguma decepção porque entrámos muito bem no jogo e se saíssemos daqui com a vitória era muito bom e merecido. Mas o Manchester tem argumentos.»

Alan: «Fizemos um bom jogo, demonstrámos um bom futebol. Marcar dois golos em Old Trafford é uma boa sensação mas saio frustrado pela derrota. Eles foram três ou quatro vezes à nossa baliza e fizeram três golos.»

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Foi preciso o prolongamento para Braga seguir em frente na Taça de Portugal (3-0).


José Peseiro avisou para a importância do jogo com o Leixões: era o primeiro passo rumo ao objetivo de chegar ao Jamor e vencer a Taça de Portugal. As palavras do treinador não serviram para espicaçar a equipa, que entrou sem velocidade e imaginação para ultrapassar um Leixões fechado, com algumas tentativas de contra-ataque e muita organização.
O nulo manteve-se até ao intervalo e o início da segunda parte acrescentou a lesão de Ismaily, em dúvida para o jogo de Manchester. As oportunidades criadas terminavam mal concluídas ou então esbarravam na inspiração de Rui Sacramento, um dos grandes responsáveis pelo prolongamento.
Peseiro quis evitar os 30 minutos de castigo, sobretudo antes de um jogo da Champions, e lançou Éder. O avançado acrescentou perigo lá na frente mas não deu com o caminho do golo. Rúben Micael foi então a aposta para o prolongamento, onde os bracarenses sentenciaram o jogo logo na primeira parte.
Hugo Viana, que tanto tentou, aproveitou um livre para bater Sacramento, que abordou mal o lance e sai mal visto da fotografia. "No melhor pano cai a nódoa" aplica-se na perfeição. Ainda assim, não é demais salientar o mérito pelo que fez até então o guarda-redes do Leixões.
O mesmo Hugo Viana esteve no lance do segundo golo, assistindo na perfeição Ruben Micael, na sequência de um canto estudado. Com o Leixões já fraco de forças, não havia mais nada a resolver. Éder fechou as contas do jogo e deu mais expressão ao marcador. Nada que apague um dado relevante: o Braga não escapou ao castigo do prolongamento e acumulou minutos nas pernas desnecessários quando o Manchester United está já aí. Além disso, Ismaily saiu lesionado. Baiano, Rúben Amorim e até Djamal foram outros que apresentaram queixas físicas.

José Peseiro: "O prolongamento foi justo por aquilo que o Leixões fez, bem organizado e com um bom contra-ataque, embora se calhar lhe tivessem faltado duas epdras importantes, mas nós estivemos bem na defesa. De qualquer modo, dominámos, criando situações de golos, embora nem sempre com a velocidade de execução necessária e as respectivas alterações de ritmo. Na segunda parte melhorámos um pouco, mas é evidente que preferia não ter prolongamento, damos que vamos jogar na terça-feira, em Manchester. Tentámos empre impor a nossa ideia de jogo e impor a qualidade dos nossos jogadores, mas tenho que endereçar os parabéns ao Leixões. Tinha avisado os meus jogadores que ia ser um jogo difícil, pois o Leixões queria mostrar-se. As coisas nem sempre sairam como desejaríamos, houve alguma ansiedade, mas depois crescemos para o jogo e os golos surgiram com naturalidade."

Hugo Viana: "Se olharmos para todo o jogo, o Braga foi dominador, faltando-lhe apenas acertar no golo. Sabíamos que após o primeiro, com mais precisão e sorte, as coisas se tornariam mais fáceis. Foi o que aconteceu. Foi mérito do Leixões ter-nos levado ao prolongamento. A nossa equipa demonstrou que pode jogar de quatro em quatro dias sem problemas e seguramente que estaremos bem na terça-feira com o Manchester United. Aliás, já antes, depois do desgaste com o Galatasaray reagimos de uma forma explêndida com o Olhanense. Não é fácil jogar com estas equipas como o Leixões que vêm com um bloco baixo, jogando atrás da linha da bola. Mas fomos uns dignos vencedores."

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Empate a 4 bolas em jogo épico.


Jogo de loucos em Braga, com oito golos. O Olhanense chegou a estar a vencer por dois golos (3-1) já na segunda parte, mas o SC Braga nunca desistiu e chegou à igualdade já em tempo de descontos (4-4).

A equipa algarvia até vinha de três derrotas consecutivas, mas mostraram-se sempre muito afoitos e eficazes. O SC Braga, depois de excelente vitória em Istambul diante do Galatasaray para a Liga dos Campeões, como que foi surpreendida, mas tem o mérito de nunca ter baixado os braços.

José Peseiro: «Uma frustração não vencer. Nós entramos bem no jogo, mas o Olhanense nas três vezes que foi à nossa baliza fez três golos. Tivemos várias oportunidades ficar na frente. Na segunda parte entramos como guerreiros e tudo fizemos para vencer»

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Braga conquista Istambul !


Um golo de Rúben Micael, aos 27 minutos, e outro de Alan, no último minuto dos descontos, permitiram ao Sp. Braga somar a primeira vitória nesta edição da Liga dos Campeões. Em Istambul, perante o Galatasaray (2-0), os minhotos rectificaram o desaire da primeira ronda, diante do Cluj, e reentram na discussão pelo apuramento no grupo H, que é liderado pelo Manchester United, próximo adversário dos minhotos.

José Peseiro: «Gostávamos de ter controlado melhor o jogo mas o Galatasaray é uma grande equipa. Fomos coesos, unidos e as coisas resultaram. As oportunidades mais claras foram nossas. Realço a capacidade de luta e a entrega dos jogadores. Não nos perdemos com a avalanche do adversário. Estivemos enormes, a equipa foi soberba. Fizemos um grande jogo, num ambiente extraordinário e a vitória foi justa»

Alan: «A equipa esteve bem. Trabalhámos no duro. Foi um jogo difícil, num ambiente difícil. Demonstrámos mais uma vez que somos guerreiros»

Rúben Micael: «Foi um jogo muito complicado. Sabíamos que eles iam ter muita bola mas soubemos sofrer e no momento certo ir lá e fazer os golos. Hoje tivemos poucas oportunidades mas o mais importante foi termos ganho o jogo»

Rúben Amorim: «Vencemos um jogo difícil. Foi um jogo bastante tático. Correu da forma como nós queríamos. No jogo contra o Cluj fizemos 35 remates. Hoje foi um pouco ao contrário. Sabíamos que este jogo era importantíssimo. Fizemos um bom resultado e uma boa exibição»