sábado, 11 de maio de 2013

Braga perde, definitivamente, hipóteses de chegar á Champions (1-3).



O Nacional da Madeira foi este sábado ao terreno do SC Braga vencer a equipa minhota por 3-1, em jogo referente à 29.ª jornada da Liga. Com este resultado e o empate do Paços de Ferreira, o SC Braga diz adeus à Liga dos Campeões.
Os pupilos de José Peseiro entraram melhor e adiantaram-se no marcador com um golo de Hugo Viana, aos 35 minutos, mas com uma segunda parte endiabrada os insulares deram a volta ao resultado.
Keita, aos 77, Candeias, aos 79 e Mateus, aos 81, fizeram o gosto ao pé e deram a vitória ao Nacional.

José Peseiro: "Há coisas que acontecem que são difíceis de explicar, mas tal como em muitos outros jogos que perdemos, houve questões de pormenor que nos penalizaram. Mas sou o principal responsável e assumo os erros que a equipa comete. É verdade que perdemos vezes de mais com erros e questões de pormenor que acabam por tirar valor ao que fizemos. Só no final do campeonato farei uma avaliação à época, mas perder 10 jogos em 30, um em cada três, é demasiado."

António Salvador: "Em alta competição, não podem acontecer certas coisas como durante toda a época e hoje também - como sofrer três golos em quatro minutos. Isto é de quem anda distraído no campo e fora do campo, neste caso, no banco. Este clube não pode, de forma alguma, perder jogos como perdeu este ano, com questões de pormenor que só uma equipa distraída permite. Há um ciclo de algumas pessoas e alguns jogadores que terminou, o que é uma evidência porque há muitos que terminam contrato. Há uma série de coisas que tem que começar de novo. O campeonato ainda não acabou, temos mais um jogo para fazer e depois vamos conversar. Parabéns ao Paços de Ferreira pela brilhante campanha que fez. (...) Pusemo-nos a jeito. Mas o futebol é isto, quando temos tudo para podermos conseguir o que foi sempre um objetivo desde o início da época e não conseguimos, quando o temos nas mãos e deixamos fugir, é uma desilusão total. Eu bem sei que muitas vezes é o azar, que a bola bate em alguém, há um ressalto ou uma distração, mas tem que se procurar a sorte e isso faz-se no trabalho do dia-a-dia e no campo. Isso não tem acontecido porque se calhar não temos trabalhado tão bem como devíamos. É evidente que o orçamento terá de ser reduzido, todos sabemos da situação económica do país, era fundamental entrarmos [na Liga dos Campeões], não conseguimos, termos de reajustar forçosamente o orçamento às necessidades da próxima época."

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