quinta-feira, 22 de março de 2012

Braga caí na lotaria dos penaltys.


Foi uma luta complicada para o Gil Vicente, contra uns Guerreiros que venderam cara a derrota. Mas no final os gilistas conquistaram com mérito, após grande esforço, um lugar na final da Taça da Liga, contra o Benfica, ao bater o SC Braga por 4-2 nas grandes penalidades, após um empate dramático no último minuto por Júnior Caiçara.
Foi complicado para o clube do Galo chegar à primeira final da sua história. O brasileiro Caiçara foi o herói do jogo ao fazer o golo do empate aos 90 minutos e ao marcar o penalty que deu a chegada à final da equipa de Barcelos.
O primeiro golo do jogo foi do Gil Vicente, com Hugo Vieira (14’) a segurar a bola entre os dois centrais do SC Braga e a picar por cima de Quim.
Mas os arsenalistas cresceram e pegaram no jogo. Tanto que, aos 25 minutos, Lima fez o empate ganhando a bola em antecipação dentro da área, após passe da esquerda de Mossoró, só tendo de encostar. Logo a seguir (31’) a reviravolta por Hélder Barbosa. Mais um passe da esquerda de Mossoró para Lima. O avançado a rematar e a bola tabelada a ir para ao pé esquerdo de Hélder Barbosa, que rematou para as redes do Gil Vicente.
Até ao final do jogo bastante equilíbrio, com o SC Braga a conseguir as melhores oportunidades. Ao aproximarem-se os 90 minutos, os arsenalistas deixaram o Gil Vicente pegar no jogo, sendo que Júnior Caiçara aproveitou aos 90+1 para chutar de longe. Quim caiu muito lentamente e, com culpas, permitiu o golo do empate.
O jogo foi para grandes penalidades, com os gilistas a marcarem quatro golos (João Vilela, Cláudio, Rodrigo Galo e Júnior Caiçara) contra dois marcados pelo SC Braga (Lima e Custódio), mas com o mesmo número de penalties falhados (Hélder Barbosa e Ukra).


Leonardo Jardim: «Não conseguimos o grande objetivo que era estar na final. O campeonato é outra competição, vamos recuperar e vamos continuar o nosso trajeto. O Gil entrou muito bem, marcou, mas a partir daí dominámos e fomos para o intervalo a vencer por 2-1 de forma justa. Na segunda parte também fomos mais dominantes, tivemos duas situações para marcar, mas não conseguimos. O Gil, mais com alma e coração, chegou ao empate e acabámos por perder nas grandes penalidades»

Hugo Viana: «Da maneira que estávamos a defender e a sair bem no contra-ataque poderíamos ter feito mais um golo. Parecia que tínhamos o jogo controlado, mas surgiu o lance do segundo golo do Gil Vicente, ganharam e estão de parabéns. Era um objetivo nosso mas não pode abalar. Saímos tristes por não estarmos na final, mas dentro de alguns dias temos mais um jogo importante para nos podermos redimir»

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