domingo, 8 de abril de 2012

Braga derrotado em casa por fortuito Dragão.


Um golo solitário de Hulk assegurou a vitória do FC Porto, esta noite, frente ao SC Braga, com o resultado a fixar-se em 1-0.
Numa partida disputada de forma intensa, o líder do campeonato aumentou a vantagem para o SC Braga, que estava a dois pontos, com o tento vitorioso a pertencer a Hulk, aos 55 minutos.
O SC Braga nunca deixou de procurar o empate, mas o FC Porto geriu a vantagem de forma segura.
Com esta vitória a equipa orientada por Vítor Pereira atinge os 63 pontos e reforça a liderança no campeonato, aumentando a vantagem para cinco pontos face a uma equipa que luta pelos lugares cimeiros.

Destaques nos arsenalistas:

A figura: Miguel Lopes

Enfrentou o «patrão» de língua entre os dentes e mangas arregaçadas. Portista por contrato, bracarense de alma e coração nos 90 minutos que durou o jogo. Pegou de estaca na equipa, já se entende a bom nível com Alan e mostrou ser seguro a defender. Mas não ficou por aí. Subiu no flanco, aproveitando o espaço que havia. Tirou um amarelo a Defour. Tentou ser perigoso. Mostrou serviço e provou que o Sp. Braga pode confiar nele. E o «patrão» também. Num jogo em que as «estrelas» do Sp. Braga se eclipsaram foi um lateral direito contratado em Dezembro a dar o exemplo.

A desilusão: Hugo Viana

Primeiro tempo normal, segunda parte estranhamente má. A perdida escandalosa na cara de Helton, a abrir, foi o prenuncio de novo erro comprometedor. Ele que vai ganhando fama pela raridade dos passes que erra, falhou quando não podia. Entregou mal, James recuperou e Hulk marcou. A exibição fica logo manchada e mesmo que tenha ficado perto de marcar, num livre ao seu estilo que ninguém percebeu bem como não entrou, será mais fácil lembrar o que fez de mal. Foi mais visível.

Outros destaques

Quim
Os últimos tempos não foram os mais fáceis para Quim, sobretudo depois do erro que custou a final da Taça da Liga à sua equipa. Mas a sua experiência não o deixa vacilar e o Sp. Braga pode agradecer-lhe, por exemplo, não ter saído em desvantagem para o intervalo. É verdade que os dois remates de Lucho não obrigavam a esforços demasiados, mas o venenoso pontapé de Hulk, quase sem ângulo, mostrou o melhor Quim da noite. Fantástica a defesa. No golo de Hulk, porém, podia ter feito melhor. E só por isso não foi o melhor bracarense. Mas, aí, o fator surpresa também jogou contra si: é que nem sempre o portista remata com o pé direito...

Nuno André Coelho
Não foi por ele. A mensagem é simples e direta. O central português é outro que apareceu tarde na época, por infortúnio no arranque, mas já é indiscutível. Meteu Kléber no bolso e só não teve pernas para Hulk no lance do golo. Mas não era fácil, é preciso dizer. Positivo, por fim.

Lima
Duas oportunidades, zero golos. Não foi o matador que o Sp. Braga precisava. Na primeira parte aproveitou o espaço na esquerda para arrancar para a área e atirar rasteiro, mas ao lado. No segundo tempo, já com o Sp. Braga em desvantagem, desviou um canto ao primeiro poste, mas por cima. Foi a face visível do trabalho do brasileiro que talvez se tenha afastado em demasia das zonas de decisão.

Mossoró
Passou ao lado do jogo. Sem rasgo, sem criatividade, não soube aproveitar a ausência de Fernando para fazer miséria a partir da sua posição. Não se viu no primeiro tempo, pouco melhorou no segundo. É verdade que o miolo portista esteve em noite inspirada e não era fácil contrariar aquele tridente, mas pedia-se mais a quem atua numa posição tão fulcral.

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