quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Braga vence Benfica e segue para a Final da Taça da Liga.



Pelo 2º ano consecutivo o SC Braga jogava o acesso à final da Taça da Liga. Na época passada a presença em Coimbra ficou à distância dos 11 metros da marca da grande penalidade, depois de um empate com o Gil Vicente nos 90 minutos.
Hoje, a decisão não foi alcançada, outra vez, no período regulamentar, tendo sido necessário recorrer ao "sorteio" das grande penalidades.
Mas durante 90 minutos o jogo teve um sentido bem vincado. O SC Braga atacou mais, procurou mais, amealhou até mais oportunidades de relevo e de golo. No momento final a bola não entrou.
Ao apito do árbitro Marco Ferreira, dando por terminado os 90 minutos, o marcador não tinha indicado o finalista.
Voltámos à marca redonda dos 11 metros. Ao espaço que separa a probabilidade de marcar da probabilidade de um guarda redes brilhar... ou até a infernal probabilidade do jogador tremer... e falhar.
Ao ritmo dos corações acelerados o finalista surgiu iniciando a festa...uma festa de uma conquista de Gverreiros!

José Peseiro: "Foi uma vitória merecida. Pelas oportunidades que criámos durante o jogo, poderíamos ter vencido durante os 90 minutos. Felizmente conseguimos concretizar a vitória nos "penalties'. Fomos superiores na maior parte do jogo. O Benfica também teve momentos em que esteve bem e criou oportunidades, mas acho que criámos mais lances de golo."

Quim: "Não há dúvida que o SC Braga foi melhor equipa durante o jogo, teve mais oportunidades e mereceu ganhar. Nos penalties é a sorte que decide e fomos felizes. Não fui eu que consegui, foi a equipa. Os guarda-redes precisam de uma pontinha de sorte, ajudei a equipa a vencer mas é o Braga que deve ser realçado, não o Quim. Faz parte do nosso trabalho, estou lá para defender e fazer o que é preciso."

Mossoró: "Nada melhor que chegar à final. Fizemos um grande jogo, poderíamos ter resolvido antes. Gostamos de sofrer um bocadinho [entre risos]. Mas o mais importante é a vitória, com o contributo de todos. Não estamos a fazer uma época brilhante mas ainda temos tempo para mudar toda essa história, ainda para mais depois do jogo de hoje, com uma vitória sobre o atual campeão [da Taça da Liga]. Chegar à final era o objetivo traçado, ainda temos muitos jogos para o campeonato para chegarmos ao terceiro lugar, isso é bem claro. Acho que o que salvaria a época e que nos deixaria muito felizes é ser campeão da Taça da Liga e ficar no terceiro lugar."

Ruben Amorim: "Estamos numa final, é importante, é isso que queríamos, é isso que o SC Braga quer, estar nas finais e ganhar títulos. Nós dissemos, desde o início, que o nosso objetivo era estar na Liga dos Campeões, é bom para o SC Braga estar na Liga dos Campeões. Estivemos este ano, acho que fizemos uma boa campanha, apesar de não termos grandes resultados, esse é um grande objetivo e a Taça da Liga também o é."

domingo, 24 de fevereiro de 2013

VERGONHA !



O árbitro Hugo Pacheco decidiu que não estavam reunidas as condições necessárias para que o jogo entre o V. Guimarães B e o SC Braga B continuasse, pelo que decidiu suspender o desafio em definitivo.
A partida tinha sido interrompida logo aos seis minutos, após os adeptos do SC Braga B terem queimado e arremessado cadeiras.
Esta reação dos adeptos do SC Braga surgiu na sequência da partida de sábado, entre as duas equipas, onde os adeptos vimaranenses também terão tentado incendiar e arremessar cadeira.
O problema é que este jogo estava sem policiamento, pelo que não estavam reunidas as condições mínimas para a sua continuidade.

Os confrontos na partida entre o Vitória de Guimarães B e o SC Braga B provocaram que três steward precisassem de receber assistência, algo que aconteceu no estádio.
Fontes no local revelaram que dezenas de adeptos tiveram de ser conduzidos ao hospital para receber assistência médica.

O autocarro que transportou a equipa B do SC Braga já abandonou o Estádio D. Afonso Henriques sob forte escolta policial. Cerca de uma centena de agentes do Corpo de Intervenção da PSP estabeleceu um cordão humano para a saída da viatura e para separar os muitos adeptos do Vitória de Guimarães que se encontravam no local. As vaias contra os bracarenses foram audíveis, mas, aparentemente, não há mais incidentes a registar.
Como é habitual nestas circunstâncias, a polícia só deixa de escoltar o autocarro dos bracarenses já perto de Braga.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Braga vence o Derby do Minho por 3-2 !



Fazer as pazes num cenário perfeito. Revitaliza qualquer relação, salva-a do comodismo, liberta-a do risco da separação. Noite feliz, pois, para um Sp. Braga em crise pré-anunciada e a necessitar urgentemente de momentos assim. No meio disto tudo, a vítima foi o V. Guimarães.
Antes de ser épico, o filme foi horrível, porém. O primeiro tempo, até ao golo de Éder ao minuto 43, pareceu concebido por Ed Wood, o pior realizador de sempre em Hollywood. Apetece dizer que nem os efeitos espaciais salvariam tamanho bocejo.
Passes errados, medo evidente, estratégias atadas em equívocos individuais sem solução aparente. Mas, como nas mais belas longas metragens, um pormenor tudo pode alterar. Nesta partida, o detalhe libertador foi precisamente o cabeceamento vitorioso de Éder, a centro de Viana.
Num instante, Ed Wood ganhou a inspiração divina e tornou-se um Tarantino, um Scorsese, um Eastwood. Tudo passou a fazer sentido, pelo menos para os de Braga, e durante vários minutos a goleada começou a espreitar atrás da porta.
Podia ter sido um western recheado de cowboys e indíos, balas e flechas, ou um thriller de final inesperado, mas Soudani não quis. Ao falhar completamente isolado frente a Quim, no minuto 46, o avançado argelino deixou o Vitória desolado e, mais do que isso, desnorteado.
Logo depois, Hugo Viana voltou a tirar as medidas certas a um cruzamento e pôs a bola na cabeça de Paulo Vinícius para o 2-0. Mais seis minutos e o terceiro do Braga, com Éder a vestir a pele de galã de cinema e a fazer tudo bem do princípio ao fim: arranque, drible, remate.
O argumento não podia ser mais benigno para os da casa e amaldiçoado para os de Guimarães. Há quem jure ter visto Bela Lugosi, o Drácula favorito da Sétima Arte, a passar apressado diante da baliza de Douglas.
A humilhação servia-se fria, mas num imprevisto assomo de orgulho e bom senso, o Vitória fez dois golos nos últimos dez minutos (Paulo Oliveira e Soudani) e reduziu ao limite do suportável uma diferença que ameaçava seguir no sentido oposto.
A equipa de Rui Vitória já não foi a tempo do volte-face, mas ajudou a elevar a fasquia da emoção e os níveis de dúvida. Os Oscars estão aí à porta e isto é o que apreciamos num filme, seja ele realizado pelo incompreendido Wood ou pelo génio de Tarantino, Scorsese ou Eastwood.
O Sp. Braga fez as pazes com José Peseiro. Ninguém se lembraria de melhor ideia.


CLUBE ULTRAPASSA OS 30.000 SÓCIOS

O Sp. Braga ultrapassou esta semana os 30 mil sócios, um aumento de 110 por cento desde 2006, informou esta sexta-feira o clube da Liga ZON Sagres.
Os arsenalistas consideram que "esta marca é mais uma prova que solidifica o clube como a maior instituição desportiva da região e uma das maiores do país e que confirma o crescimento sustentado na última década, tanto dentro como fora do campo".
Numa nota publicada no seu site oficial na internet, o clube revela que tem atualmente associados em todos os distritos do país, à exceção de Portalegre e Évora, bem como em 31 países espalhados pelos cinco continentes.
"Alcançar os 30 mil sócios significa um crescimento de 110 por cento desde o ano de 2006, mas está longe de representar o fim do caminho", pode ler-se.

José Peseiro: "É uma vitória justíssima. Esta equipa tem sofrido, mas hoje fez um grande jogo. [sobre o sofrimento final] Mesmo nesta parte final tivemos oportunidades. Os adversários estão com uma eficácia impressionante, e nós temos de criar muitas oportunidades para marcar. Mas é uma vitória justíssima e um resultado curto. [sobre o pedido que tinha feito, para que os adeptos apoiassem a equipa] Dou os parabéns à massa associativa pelo importante apoio que deu. A equipa esteve tranquila e por isso criou muitas oportunidades de golo. A equipa merece o apoio. Infelizmente a produção não tem sido correspondente aos resultados. Não me satisfaz ter sofrido dois golos no final. Estávamos tranquilos e não foi bom. Mas criámos muitas oportunidades de golo. Tivemos uma entrada forte. O apoio dos sócios ajudou a serenar a equipa. O primeiro golo até demorou a chegar. Na segunda parte chegámos ao 3-0 e tivemos ainda ocasiões para mais. Prefiro ganhar 3-2 do que 1-0, mas queria mesmo era ter ganho por 3-0. Já não ganhávamos há quatro jornadas e foi importante vencer."

Éder: "Foi uma vitória importante e indiscutível. Muito merecida, pois dominámos o jogo completamente. O Vitória marcou dois golos mas fomos sempre superiores. [sentiram que era importante vencer por José Peseiro?] «É uma vitória importante para nós, pois o grupo está unido."

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Infortúnio dizem eles... (1-1)



Rio Ave e SP. Braga fecharam a jornada 19 da Liga 2012/13, em Vila do Conde, com um empate (1-1).
Hassan abriu o marcador logo aos três minutos, ao aproveitar um erro da defesa minhota.
O Sp. Braga reagiu e chegou ao empate antes do intervalo. Alan converteu em golo uma grande penalidade de Wires sobre Mossoró, aos 45 minutos.
Na segunda parte, o resultado manteve-se pelo que as duas equipas continuam no quarto e no quinto lugar do campeonato.
O jogo ficou ainda marcado pelo cartão vermelho direto a Hassan, que deixou os de Vila do Conde reduzidos a dez unidades.

Mais um jogo sem vencer colocou os adeptos do Sp. Braga à beira de um ataque de nervos.
À saída do Estádio do Rio Ave, meia centena de adeptos bracarenses mostraram o seu descontentamento e não pouparam nos impropérios.
O principal alvo da ira dos adeptos foi José Peseiro. Muitos deles exigiam a saída do técnico, gritando, «Oh Peseiro, vai-te embora...»
Alguns jogadores também foram alvo de críticas. Um deles, Hugo Viana, não gostou do que ouviu e até saiu do autocarro, para se dirigir a um adepto que tinha sido mais insultuoso.
Nem António Salvador, o presidente do Sp. Braga, escapou às críticas e ouviu muitos assobios.

José Peseiro: "É difícil agarrarmo-nos à fortuna ou ao azar. O futebol rege-se pela competência, mas é impressionante o número de oportunidades que tivemos. Fomos uma equipa que orgulhou a camisola do SC Braga, fomos guerreiros. Fomos menos eficazes do que temos sido, mas a nossa exibição merecia outro resultado. Algum dia o infortúnio irá embora, pois esta equipa merece. Mesmo sofrendo um golo de início, a equipa teve tranquilidade e a serenidade suficientes para jogar bem. O Rio Ave baixou as linhas para dificultar, mas jogámos bem e criámos inúmeras oportunidades de golo. Estamos de cabeça em cima, sabemos que a tarefa está difícil, mas acreditamos que vamos chegar ao terceiro lugar, pois a equipa, pelo que está a jogar, vai chegar às vitórias."

Alan: "Sofremos um golo rápido, acho que na primeira vez que foram à nossa baliza. Mas controlámos o jogo, perdemos muitas oportunidades de golo e isso não pode durar para sempre. Vamos tentar inverter isso no sábado [frente ao V. Guimarães], por isso espero o apoio dos nossos adeptos. Somos guerreiros e vamos demonstrar isso nos próximos jogos."

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Braga distancia-se do 3ºlugar.


Quem disse que esta Liga é só FC Porto e Benfica? Na luta pelo terceiro lugar, Braga e Paços protagonizaram um grande espetáculo, nem sempre bem jogado, mas bem interessante de seguir, pela indefinição no marcador até ao fim.
E atenção a este Paços: pode mesmo ser candidato à terceira vaga para a Champions, contra todas as previsões que se pudessem fazer no início da temporada.
Paulo Fonseca, um dos treinadores a seguir nos próximos tempos no futebol português, montou uma equipa sustentada, equilibrada, inteligente e que não se atemoriza com o nome do adversário.
É certo que a tarefa pacense acabou por ser facilitada por um Sp. Braga inseguro, por vezes descompensado, até irreconhecível. O estigma do falhanço da época, mesmo com o terceiro lugar à vista em temporada de «demissão sportinguista» parece estar a tolher as potencialidades dos Guerreiros do Minho.
Os rumores, nas últimas semanas, de que José Peseiro poderá ter o seu lugar em risco aumentaram fortemente durante o encontro: a cada golo pacense, eram cada vez mais as vozes que ecoavam, das bancadas, a exigir a saída do técnico bracarense.
Braga e Paços partiam para este embate com um ponto a separá-los. A vantagem era dos «castores» e, talvez por isso, os primeiros minutos mostraram um Braga mais arrojado.
Só que rapidamente se percebeu que a noite não iria ser fácil para os arsenalistas. As jogadas não saíam. O perigo não surgia. O adversário não só não se assustava, como dava mostras de querer explorar o contra-ataque.
E foi com essa receita que o Paços chegou à vantagem. Hurtado, de cabeça, «inventou» um golo.
O Braga demorou a reagir, sentiu os assobios das bancadas, entristeceu. Agradeceu o conjunto visitante, que ainda antes do intervalo aumentou para o 0-2... quase da mesma forma: contra-ataque rápido, golo de cabeça de Hurtado.
Ainda faltavam 45 minutos, mas já pairava no ar mas uma sensação de tragédia no lado bracarense.
Mais confiante, o Paços manteve a postura no segundo tempo. E quase resolveu a questão quando, após belo centro de Diogo Figueiras, Cícero (em mais um golo de cabeça!) somou o 0-3. O tom das críticas começava a ser insuportável e José Peseiro punha, também ele, as mãos na cabeça.
Mas, numa ronda em que os grandes se mostraram abaixo do que valem e só empataram, este Braga-Paços estava mesmo destinado a ser o duelo da jornada.
A equipa da casa encheu-se de brios e em poucos minutos reduziu para 2-3. Salino e Éder acabaram com a malapata (tantas oportunidades falhadas antes pelo avançado!) e conseguiram reduzir para a diferença mínima.
Esperava uma meia-hora final de loucos, mas o Paços voltou a mostrar o que vale e soube gerir a escassa vantagem, com um futebol pensado, temperando os ímpetos ofensivos dos bracarenses.
O resultado final acabou, assim, por ser o mesmo de 2005/2006, para a Liga, e de 2010/2011, para a Taça da Liga: 2-3 para os pacenses.
Paços sério candidato à Champions, quem diria?

*Os adeptos do Paços de Ferreira que esta segunda-feira se deslocaram ao Estádio Axa, para assistir ao encontro da 18.ª jornada da Liga com o SC Braga, foram obrigados a abandonar as bancadas na sequência da invasão da zona destinada aos apoiantes da equipa visitante por parte de simpatizantes do SC Braga.
O segundo golo da equipa pacense, apontado por Hurtado à passagem do minuto 38 – o avançado peruano inaugurara o marcador aos 17 minutos -, levou ao delírio os apoiantes da equipa da Mata Real e semeou a ira em algumas dezenas de apaniguados do SC Braga, que correram na direção da bancada destinada aos adeptos visitantes, arremessando cadeiras e chegando mesmo a perpetrar agressões.
Os adeptos do Paços de Ferreira viram-se obrigados a abandonar as bancadas e a deslocar-se para a zona circundante ao relvado, refugiando-se alguns deles atrás da baliza defendida por Quim.*
VERGONHOSO !

António Salvador: "Este plantel tem de estar motivado. Há uma coisa que nesta casa é sagrada: o ordenado ao fim do mês, ao dia certo. Por isso, não há que estar desmotivado; há que trabalhar porque esta é a profissão deles. Temos tido alguns contratempos, muitas lesões e alterações na equipa, o que faz com que a equipa não tenha a consistência que deve ter. Mas isso não é tudo. Jogam onze contra onze e há uma coisa que temos de ter sempre: atitude dentro de campo. [sobre as agressões aos adeptos pacenses] São situações que não deveriam acontecer no futebol. É de lamentar o que aconteceu e condenar os adeptos que tiveram essa atitude, que não pode voltar a acontecer. Peço desde já desculpa à Direção do Paços de Ferreira e à claque. São atitudes lamentáveis que não podem voltar a acontecer. Somos adeptos ordeiros, mas certamente teremos de repensar o policiamento nos jogos. Toda esta situação talvez também tenha acontecido por insinuações da claque do Paços de Ferreira. As coisas não correram bem e há que lamentar o sucedido.O resultado é mau, obviamente. Não nos agrada. O Paços de Ferreira teve uma eficácia total, dispôs de três oportunidades e fez três golos. Infelizmente, os dois golos que marcámos não chegaram. Agora, o SC Braga não pode ter uma primeira parte como esta. Quando assim é, acontece o que aconteceu. Acredito nestes jogadores e no treinador. Acredito que vamos cumprir o objetivo mínimo que traçámos no início da época, que é o terceiro lugar. Compreendo a mágoa dos adeptos e dos sócios, mas não vale a pena mostrar lenços brancos nem assobiar. Quero deixar aqui uma garantia bem patente: o treinador vai acabar o Campeonato e conseguir o objetivo mínimo.Já não vai depender de nós, teremos de esperar que o opositor que vai à nossa frente perca pontos e certamente irá perder mais pontos que nós até final do Campeonato, e o terceiro lugar vai ser conseguido."

Hugo Viana: "Não há justificação. Há que levantar a cabeça e não pensar no jogo que fizemos. Acima de tudo não fomos eficazes e o Paços de Ferreira teve mérito na forma como chegou à vantagem. Se tivéssemos sido eficazes o resultado seria outro. Demonstrámos ser uma equipa forte psicologicamente ao reagir a uma desvantagem de 0-3, em casa. No final faltaram-nos as forças e também um pouco de sorte. Temos entrado com toda a motivação e garra, a equipa quer e esforça-se. Já passámos por boas fases, em que se calhar em alguns jogos não merecíamos ganhar e tivemos alguma sorte. Agora estamos a passar a o reverso da medalha. A culpa é dos jogadores e não do treinador, somos nós que estamos lá dentro e não conseguimos fazer o que já fizemos no passado. [sobre os lenços brancos no final do jogo] É normal. Os nossos adeptos são fervorosos, adoram ver a sua equipa a ganhar e quando isso não acontece é normal que reajam assim. Temos de ser nós, que vamos lá para dentro, a virar esta situação."

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Empate em Aveiro (3-3).


Beira-Mar e SC Braga empataram este domingo a três bolas, no Estádio Municipal de Aveiro, em partida da 17.ª jornada da Liga que proporcionou espetáculo emotivo e com incerteza no resultado até ao apito final.
O Beira-Mar dispôs de vantagem de dois golos, materializada por Yazalde, aos 12 minutos, e Rui Sampaio, aos 33.
Reagiu o SC Braga ainda na primeira parte, por intermédio de Éder e Alan, com tentos aos 41 e 45 minutos.
Rúben Ribeiro voltou a adiantar os aveirenses à passagem do minuto 58, pertencendo a João Pedro, lançado por José Peseiro durante a etapa complementar, aos 77, o terceiro golo dos minhotos, que fixou o resultado final.

José Peseiro: "Foi um jogo marcado pelo desacerto defensivo, falta agressividade nos duelos e mau posicionamento. Atacámos, mas não se pode sofrer golos assim. Temos que corrigir rapidamente. O terceiro lugar? Vamos lutar até ao fim por ele. Não fomos defensivamente fortes, até as duas grandes penalidades não assinaladas a nosso favor saem ao lado perante o mau desempenho defensivo que tivemos. O Beira Mar tem mérito, merece estar noutra posição, mas há erros que não se podem cometer. Em função do que fomos hoje, se temos sido defensivamente mais fortes teríamos ganho o jogo."