E vão seis! O líder do campeonato segue de vento em popa, mas ontem só no período de descontos chegou à vitória, por obra e graça de Alan, que ultimamente tem sido o abono de família da turma bracarense. O brasileiro voltou a marcar depois de já ter oferecido os três pontos na jornada anterior, contra o FC Porto.
O golo do avançado brasileiro surgiu quando já poucos esperavam, convenhamos, que se marcasse um golo no José Arcanjo, mas a persistência dos minhotos acabou por ser premiada numa altura em que o Olhanense, a actuar só com dez elementos desde os derradeiros instantes da primeira parte, implorava pelo apito final.
Não foi brilhante, a actuação do Braga, e Domingos, mesmo com mais uma unidade em campo, não arriscou por aí além. A troca de Meyong por Adriano (estreia na Liga), avançado por avançado, é a melhor prova dessa opção. No final, porém, contam os números, sendo indiscutível a superioridade dos líderes, que durante a segunda parte ameaçaram constantemente a baliza de Bruno Veríssimo.
Os algarvios responderam de igual para igual em todo o período inicial (um remate à trave de cada uma das equipas), mas a partir do momento em que Ventura cometeu o penálti e foi expulso, o conjunto ressentiu-se e praticamente deixou de contra-atacar com tanto a-propósito como o fizera até então.
Seja como for, e a exemplo do sucedido com a Académica (venceu 2-1 com menos dois em campo), o Olhanense fez das tripas coração para deter a avalancha, quase sempre comandada por João Pereira e Alan. Os lances mais perigosos nasceram do corredor direito do ataque bracarense, só que Bruno Veríssimo foi impedindo o golo de Alan, Adriano e companhia - até ao tal cruzamento de Hugo Viana, este do lado esquerdo, com peso, conta e medida para a conclusão do número 30, que já fora decisivo, repita-se, no jogo com os dragões.
O líder está bem e recomenda-se, e Domingos Paciência tem mais uma distinção para a folha de registo: o Braga nunca vencera no campo do Olhanense.
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