sexta-feira, 26 de abril de 2013

Braga atrasa-se na luta pelo 3ºlugar... (2-1)



Derrota em casa do Estoril complica seriamente a vida dos minhotos na luta pelo terceiro lugar. Os canarinhos, esses, têm a Liga Europa perto.
Um golo de Steven Vitória deu o triunfo ao Estoril frente ao Braga, por 2-1, e reforçou o desejo canarinho pelo acesso à Liga Europa, complicando o sonho minhoto pela Liga dos Campeões. Com este resultado, no jogo inaugural da 27ª jornada da I Liga, os estorilistas, ascendem provisoriamente ao quinto lugar do campeonato, com 38 pontos.
Com um início de jogo muito dividido, o Braga chegou primeiro ao golo, aos 18 minutos, graças a um centro largo de Márcio Mossoró, no lado esquerdo do ataque minhoto, que, com a ajuda do vento, traiu o golpe de vista do guarda-redes Vagner. Aos 36 e aos 38 minutos, o guardião redimiu-se da falha no golo sofrido, ao defender remates de Carlão e Hugo Viana, numa altura em que o Estoril estava a tomar conta do jogo e a dar o tudo por tudo para chegar à igualdade ainda antes do intervalo, um esforço que se revelou infrutífero graças à barreira defensiva dos "guerreiros do Minho".
Sem alterações no arranque da segunda parte, o Estoril manteve o ímpeto atacante com que concluiu a primeira e, numa jogada de Jefferson, pela esquerda, aos 54 minutos, igualou o encontro com um autogolo de Douglão, que procurava cortar o centro do lateral-esquerdo brasileiro, traindo o guarda-redes Quim.
Os comandados de José Peseiro acusaram o golo e permitiram o crescimento dos pupilos de Marco Silva e nem a entrada de Alan, para o lugar de Ruben Micael, travou as iniciativas atacantes dos canarinhos, já que, aos 65 minutos, por muito pouco Carlos Eduardo não colocou o Estoril na condição de vencedor. Algo que acabou por acontecer aos 68 minutos, após quatro cantos consecutivos, quando Steven Vitória, num gesto oportuno, meteu o pé para retificar um remate mal direcionado de Carlos Eduardo e bateu Quim, igualando Luís Leal na lista dos melhores marcadores do Estoril-Praia, com nove golos.
Antes do apito final, o central minhoto Elderson viu cartão vermelho direto por derrubar o médio brasileiro Carlos Eduardo quando este se preparava para surgir isolado frente à baliza de Quim.

José Peseiro: "Na primeira parte devíamos ter feito mais um golo e sair para o intervalo a vencer por 2-0. Não me lembro de oportunidades do Estoril. Na segunda parte, contra o vento, não conseguimos sair a jogar. Tal como os jogadores e os treinadores, os árbitros também erram e o jogo fica marcado pelo penalty que ficou por marcar e o cartão vermelho por mostrar ao guarda-redes Vagner, que deixaria o Estoril com 10. Acredito no trabalho dos árbitros, defendo quando erram mas há um erro. Estava irritado com a forma como jogámos em alguns momentos. Vale a pena ver os lances – houve simulações dos jogadores do Estoril e fomos muito penalizados em termos disciplinares, e isso irritou-me."

Hugo Viana: "Eu até sou um defensor de que quem fale das arbitragens seja castigado, mas as pessoas não imaginam a arrogância de alguns agentes no mundo do futebol. Sabíamos que íamos ter complicações na segunda parte devido à força com que o vento soprava. O Quim chutava a bola e ela quase voltava para de novo para ele. Era impossível jogar desta maneira. Sabemos que já não dependenmos de nós mas vamos lutar até final do campeonato para conseguir o terceiro lugar."

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Braga vence Briosa no Axa (1-0).



O Sp. Braga queria que esta noite fosse de festa e assim foi. Casa muito composta em dia de entrada livre para festejar a Taça da Liga, gargantas afinadas para apoiar o clube, e, no relvado, jogadores determinados a dar mais um presente aos adeptos. A Taça já lá mora e agora o objetivo é claro: o terceiro lugar.
Perante uma Académica com novo treinador - Sérgio Conceição, cuja estreia não será certamente, uma noite para recordar - que precisava de vencer para lutar pela manutenção, os arsenalistas não vacilaram e dominaram o jogo.
Com uma posse de bola sempre acima dos 60 por cento, o Sp. Braga mostrou-se uma equipa madura, consistente, a fazer circular bem a bola e com um meio campo fortíssimo. Edinho não se coibiu em defender, Alan e Mossoró foram alternando os flancos para baralhar a defesa e foram várias as vezes em que os homens do Sp. Braga chegaram com perigo junto da baliza. Houve remates ao lado, bolas por cima e Reiner Ferreira, algumas vezes, a fazer cortes providenciais.
Mas aos 26 minutos, o Sp. Braga podia ter marcado mesmo. Carlão recebe a bola na área, de frente para a baliza, mas Halliche, com um puxão na camisola, impede-o de fazer o remate. Um penalti claro que o árbitro não assinalou.
A pressão do Sp. Braga continuou e a Académica, que, quando tinha a bola, subia com toda a gente, acabou por ser apanhada desprevenida. Mesmo em cima do intervalo, Mossoró ganha a bola no meio campo defensivo do Sp. Braga e coloca na direita, em Alan. O avançado arsenalista faz depois o centro para Carlão, que deixa a bola passar para a entrada de Rúben Micael. E foi só encostar para o 1-0, o golo que deu justiça ao marcador.
Na segunda parte, a Académica entrou mais forte e Quim, que nada teve de fazer nos primeiros 45 minutos, viu o perigo chegar à sua baliza. Primeiro foi Edinho, num excelente remate à meia-volta, que obrigou o guarda-redes do Sp. Braga a fazer uma excelente defesa. Dois minutos depois, Wilson enviou uma bola rentinha ao poste esquerdo, e logo a seguir, Edinho de novo, de cabeça, a rematar ao lado.
Mas o Sp. Braga voltou depois a crescer no jogo e, se não fosse Rodrigo Galo, Custódio até teria feito o 2-0.
A noite era de festa para o Sp. Braga e assim foi. Os arsenalistas esperam a escorregadela do Paços de Ferreira. Pior sorte para a equipa de Sérgio Conceição, que continua com os 21 pontos, e tem apenas o Beira Mar abaixo na classificação, mas até com um jogo a menos.

José Peseiro: "O resultado é justo apesar da Académica ter pressionado na parte final. Não criamos tantas oportunidades como é normal, mas o resultado é justo. É difícil jogar contra uma equipa com as linhas tão baixas. Era muito difícil defrontar alguém tão fechado no seu meio-campo."

Alan: "O importante foi o golo. Jogámos bem e agradecemos o apoio do público. Acho que os três pontos são merecidos, porque fomos a melhor equipa em campo e provámos que somos guerreiros. Vamos lutar pelo terceiro lugar e se Deus quiser vamos conseguir."

domingo, 14 de abril de 2013

BRAGA VENCE TAÇA DA LIGA ! Gverreiros do Minho conquistam Coimbra, a Taça é Nossa !



Depois da derrota para o campeonato no Dragão (3x1), virou o disco mas, desta vez, a vitória foi para SC Braga que venceu o FC Porto (1x0) e conquistou a Taça da Liga, este sábado, na final da competição, em Coimbra. A equipa sucede ao Benfica que venceu as últimas edições da prova.
Uma final é sempre um jogo diferente e especial. Os jogos decisivos, seja na Liga dos Campeões ou na Taça da Liga, têm a sua linguagem, uma espécie de léxico próprio, frequentemente não percetível para quem não é da 'seita'.
Para portistas e minhotos não foi, claro está, a primeira vez que marcaram presença numa final de uma competição.
Cerca de dois anos depois, os clubes nortenhos voltaram a uma final, ainda que esta sem o glamour ou encantamento de uma prova europeia. No entanto, havia um troféu para conquistar.
Rumo Coimbra, o caminho fez-se por uma estrada comum: vencendo tudo e todos. SC Braga e FC Porto encontravam-se para um duelo inédito na Taça da Liga e ambos sabiam que o regresso a casa tinha (obrigatoriamente) de ser mais feliz para uns... do que para outros. Assim é a lei do futebol.

Abdoulaye foi a surpresa no onze portista mas acabou por ser expulso
A Taça da Liga, que ao longo dos seus anos foi fustigada por uma série de críticas, passou (e não vale a pena dourar a pílula) de repente a funcionar como uma espécie de objetivo 'interessante'.
Deste modo, o estádio da Académica - casa da final desta prova nas últimas épocas - vestiu-se de gala para o duelo entre dois velhos conhecidos do futebol português.
Nas bancadas, adeptos de uma e outra equipa estavam apetrechados com cachecóis, camisolas e bandeiras, enquanto tentavam animar e apoiar os seus jogadores.
Em Coimbra, apareceu um SC Braga forte e apostado em conquistar a Taça da Liga. Os minhotos, única equipa portuguesa que esta época foi capaz de vencer o FC Porto (em jogo da Taça de Portugal), tentou, com cautelas, pegar no jogo e ameaçar as redes azuis e brancas.
Os primeiros minutos mostraram duas equipas sem querer correr grandes riscos. Ambos os técnicos apostaram na segurança defensiva e não admira, por isso, que nenhum dos conjuntos tenha mostrado ascendente nas primeiras jogadas do encontro.
Ainda assim, a primeira (e única) oportunidade de golo pertenceu ao FC Porto. Aos 10 minutos, Defour, na esquerda, cruzou para o interior de área com Jackson a desviar ao primeiro poste, mas James Rodríguez, ao segundo poste, chegou ligeiramente atrasado para fazer o golo!
Com a derrota no Dragão (3x1), na passada segunda-feira, ainda na memória, o SC Braga tentou realizar uma partida equilibrada mas o FC Porto mostrou mais controlo emocional e tático na partida.
Os guerreiros do Minho, que andaram quase sempre longe da baliza de Fabiano Freitas, praticaram um futebol eletrizante mas sem criar real perigo à defesa portista, onde Abdoulaye (hoje a surpresa no onze de Vítor Pereira) acabaria por ser a figura da primeira parte.
O central azul e branco - que fez dupla com Mangala - derrubou Mossoró, perto do intervalo, dentro da área. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade, mostrando o segundo amarelo (e respetivo vermelho) ao central portista. Chamado a marcar, Alan atirou a contar e colocou os minhotos na frente, aos 45+2'.
No final da primeira parte, a equipa de Braga vencia pela margem mínima.

No regresso do descanso, Vítor Pereira tirou Lucho e colocou Otamendi. Mas seria o SC Braga abrir as hostilidades, com um cabeceamento sensacional de Mossoró, aos 50 minutos, mas Otamendi limpou.
Com mais um jogador em campo, o SC Braga tentou aproveitar a superioridade numérica!
Seguiram-se dez minutos de perigo com os minhotos a desperdiçarem muitos golos. Aos 67', por exemplo, Rúben Micael falhou de forma incrível um golo feito; Alan entrou sobre os centrais, fintou o guarda-redes do FC Porto e assistiu Rúben Micael que estava sobre direita, mas o desvio não aconteceu a tempo e a bola foi ao poste.
Responderam os portistas, já com Kélvin em campo. Jackson Martínez, à entrada da área do SC Braga, trabalhou bem, ganhou espaço mas rematou ligeiramente ao lado da baliza de Quim. Ainda se gritou golo nas bancadas do estádio.
Com o FC Porto lançado no ataque, Fabiano foi gigante na baliza portista. Aos 88', o brasileiro travou um belo remate de Hugo Viana! O SC Braga esteve muito perto do segundo mas o guardião portista brilhou na baliza.
O tempo ia passando, Mangala passava a avançado. Havia mais espaço na defesa portista mas os minhotos não aproveitavam para fechar o jogo.
Sonhavam alguns adeptos portistas, enquanto outros abandonavam o estádio.
Ainda assim, João Capela apitou para o final do jogo e o SC Braga fez a festa. A taça foi para o museu arsenalista.



António Salvador: "Felizmente conseguimos vencer esta final contra uma das melhores equipas da Europa e do Mundo. Este clube tem vindo a crescer muito e não se pode passar ao lado pelo que fez nos últimos quatro anos. Só com um crescimento sustentado é que se pode alcançar isto. Temos que estar todos orgulhosos pela nossa conquista. É um título que apenas peca por tardio, já o procurávamos há muito tempo e felizmente aconteceu. Quero dedicar este troféu ao nosso treinador, a esta região e deixar um apreço ao nosso presidente da Câmara, Mesquita Machado, que nunca nos abandonou. Temos que pensar já no amanhã, pensar nas cinco finais que temos para enfrentar. A entrada na Liga dos Campeões é tão importante como esta conquista e só com o apoio de todos os bracarenses é que o poderemos alcançar."



José Peseiro: "Estou feliz pela equipa, pelos jogadores, pelo clube, pelos adeptos, pela cidade. É uma vitória justíssima, podíamos ter feito mais golos frente a um adversário fortíssimo. Desde o início que procurávamos isto e este projeto já merecia um título."



Alan: "Fico contente por ter marcado o golo mas o mais importante foi a vitória da equipa, que teve sempre espírito guerreiro. Quero dar parabéns aos adeptos e dedicar a Taça ao presidente que já merecia um título, é uma pessoa extraordinária. (...) Este título é o bolo, agora falta a cereja que é o terceiro lugar. Vamos lutar até ao final para o conseguir."



Quim: "Entre os objetivos da época estava a presença na final de uma das taças e conseguimos. Agora vamos tentar chegar à Liga dos Campeões, que é outro dos nossos objetivos. Tudo faremos para chegar ao terceiro lugar."



Ruben Micael: "Ganhámos um título a agora vamos tentar o terceiro lugar. Temos cinco jogos pela frente, cinco finais que vamos tentar ganhar."



Mossoró: "Este título não sabe a vingança, mas tem um gosto especial, É um título importantíssimo para o SC Braga, que cada vez mais se está a afirmar no futebol português. Em relação ao lance da grande penalidade, eu não entendo as dúvidas. O penalty teria sido evitado se o árbitro tivesse expulsado o jogador do FC Porto num lance anterior. Foi um penalty claríssimo."

quinta-feira, 11 de abril de 2013

INVASÃO A COIMBRA: FINAL TAÇA DA LIGA. Faltam dois dias...



A pouco mais de 48 horas da Final, o plantel treinou nos relvados de apoio ultimando o jogo com o FC Porto em Coimbra.

José Peseiro orientou a penúltima sessão de trabalho em Braga.

Amanhã, 6ª feira, e após a antevisão do treinador, em conferência de imprensa, o plantel realiza o derradeiro apronto, rumando depois à cidade dos estudantes onde vai pernoitar.

Sábado, Coimbra será o palco da 1ª final da Taça da Liga para os Gverreiros, recordando as conquistas da Taça de Portugal na época de 1966/67, a Taça Federação Portuguesa de Futebol em 1976/77 e da Taça de Intertoto de 2008.

Atenção: https://www.facebook.com/events/550696058303704/?ref=ts&fref=ts

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Kelvin (Porto) dita derrota aos Gverreiros do Minho.



Kelvin como herói provável no triunfo de Vítor Pereira. A terceira opção, o derradeiro cartucho sem provas dadas para o grande público. Liedson a ver. Dois golos como resposta, Sporting de Braga a tombar com estrondo na promessa de uma reta final sem favores do F.C. Porto ao líder (3-1).
Dez minutos a retificar uma história mal contada, a crónica de uma morte anunciada, a pressão face à vitória do Benfica e o campeão nacional a responder presente, vasculhando o plantel à procura de uma solução. Em abril, vai longa a época, chega então Kelvin.
Para o Sp. Braga, é desfecho merecido. Toada defensiva, sem ponta-de-lança, meio-campo reforçado a pensar no empate, como se o empate bastasse para alcançar o pódio. O F.C. Porto enviou duas bolas aos ferros e chegou ao triunfo com justiça. Tardia, ainda assim.

José Peseiro: "A nossa estratégia passava por ter o controlo do jogo e apostar nas transições. Não conseguimos ter mais bola mas o FC Porto não teve mais oportunidades que nós na primeira parte. Tirei Mossoró porque ele estava desgastado e queríamos ter mais agressividade e um futebol mais profundo. Mas o FC Porto foi mais forte. Marcou com remates de fora da área, mas os golos valem todos. Infelizmente perdemos os dois jogos com o FC Porto nos últimos minutos. Não quero tirar mérito à vitória do FC Porto, a justiça do resultado não se questiona, mas naquele momento [primeiro golo de Kelvin] acreditava no empate, e quiçá na vitória. Há muita pressão sobre o SC Braga e nenhuma sobre o Paços de Ferreira mas nós suportamo-la bem. Faltam 15 pontos e queremos ficar no terceiro lugar. Vamos fazer tudo para o conseguir."

Alan: "Fizemos um bom jogo apesar de termos perdido. Não merecíamos. Todos sabem que o FC Porto é muito forte em casa. Saímos para o intervalo empatados, mas infelizmente o futebol é assim. Pecámos e contra o FC Porto não se pode errar. Temos de levantar a cabeça e pensar no próximo jogo. A luta vai ser sempre complicada. Somos guerreiros e não vamos desistir. Há muitos pontos para disputar e vamos conseguir."

sexta-feira, 5 de abril de 2013

FINAL TAÇA DA LIGA: Bilhetes já á venda ! RUMO A COIMBRA !



Os ingressos estarão disponíveis nos locais habituais.
Todos os Gverreiros a Coimbra.


Cada sócio pode adquirir até um máximo de 2 ingressos.

Sábado e Domingo - Sócios com Lugar Anual
2ª e 3ª feira - Sócios
4ª feira - Venda livre


Foram conhecidos hoje alguns pormenores referentes à Final da Taça da Liga, em Coimbra, após reunião com o organismo que tutela o futebol profissional português (Liga de Clubes).
Por sorteio, previamente feito, o SC Braga jogará em Coimbra na condição de Visitado. Um pequeno pormenor que apenas facilita a logística da organização do jogo.
Com isto, o SC Braga terá o banco do lado direito do relvado (tendo a bancada principal como orientação) e os adeptos do SC Braga estarão instalados do mesmo lado do estádio, ou seja, a metade das bancadas com o topo coberto.
A reunião de hoje, no estádio Municipal de de Coimbra, abordou os temas referentes ao evento, em todos os seus aspectos. O SC Braga esteve representado pelos departamentos de Futebol, Marketing, Relações Públicas, Comunicação, bem como pelo Director Geral Dr. João Gomes.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Braga deixa fugir o 3ºlugar: Sporting vence 3-2 no Axa.



O Sporting festejou, mesmo sobre o final, um importantíssimo triunfo em Braga, por 2-3, numa estreia auspiciosa de Bruno de Carvalho e numa noite encantada para Van Wolfswinkel.
O empate parecia justo e servia, de alguma forma, de prémio e castigo para as duas formações. O Sporting esteve a ganhar por duas vezes e, nesse sentido, saía triste com um empate. Mas a verdade é que os leões terminaram com dez e, para a realidade do atual Sporting, um empate em Braga até seria um bom resultado.
Quanto aos bracarenses, souberam reagir por duas vezes a situações de desvantagem, mas já davam sinais de uma noite infeliz, pela forma como não estavam a aproveitar a inferioridade numérica do adversário nos últimos 20 minutos.
O golpe fatal para os bracarenses veio mesmo no final, num voo do holandês para o 2-3. O novo presidente, que até fez questão de ser delegado ao jogo, festejou a estreia vitoriosa com abraços aos jogadores.
O 2-2 ao intervalo parecia mostrar um jogaço. Houve quatro golos nos primeiros 45 minutos, é certo, mas isso teve muito a ver com a permissividade das duas defesas (espaços concedidos pelos centrais bracarenses no 0-1 e pela defesa leonina nos dois golos do Braga, sobretudo no 2-2).
Mas o duelo prometia, sem dúvida. Descomplexado, o Sporting apareceu em Braga com um futebol de posse, boa troca de bola, apesar de um certo atabalhoamento em alguns lances. E um trunfo reforçado: Wolfswinkel, que depois de ter assinado pelo Norwich parece estar menos pressionado e, talvez por isso, com maior propensão concretizadora.
A vencer por duas vezes, 0-1 e 1-2, o Sporting parecia mais perto de sonhar com o triunfo. Mas a forma como (por duas vezes!) se deixou empatar depois de estar em posição vantajosa voltou a denotar a falta de lastro que a formação de Jesualdo Ferreira ainda tem.
O Braga demorou a entrar no jogo. Talvez surpreendido pela boa atitude leonina nos primeiros minutos, a equipa da casa não dava mostras de reagir à veia concretizadora de Wolfswinkel.
O tiraço de Elderson (1-1 na altura) foi o primeiro grande aviso para uma tendência só consumada com o 2-2: não foi imediato, mas o Braga havia de dominar esta partida.
O golo de Carlão foi, nesse sentido, o ponto de viragem deste encontro. O Sporting perdeu o «sinal mais», o Braga foi começando a acreditar.
Mas faltou sempre um bocadinho assim ao Braga esta noite. Um pouco de alma, talvez. Muita velocidade, por certo. A equipa da casa foi jogando a ritmo lento, com mais bola depois do 2-2, é certo, mas sem conseguir massacrar.
Com a expulsão de Joãozinho, esperava-se ainda mais Braga. Mas foi o Sporting que, com mais coração, sorriu no final.
Peseiro, obrigado a chegar ao terceiro lugar, tem razões para ficar preocupado.



José Peseiro: "O futebol é ingrato. É verdade que não entrámos bem no jogo, o Sporting esteve duas vezes em vantagem, mas a segunda parte é toda nossa. Dominámos e criámos oportunidades de golo, mas quando o Sporting já não esperava mais que o empate tivemos o infortúnio de sofrer o golo naquele contra ataque. O futebol é ingrato e voltou a sê-lo para a nossa equipa. Temos 18 pontos para disputar e para conseguirmos o terceiro lugar. Vamos lutar por esse lugar até final. Vencer no Dragão? Onde quer que seja..."

Carlão: "Há ainda muitos pontos para disputar. A derrota deve-se porque procurámos sempre a vitória e, infelizmente, sofremos aquele golo no final. Nem sempre a melhor equipa ganha. Quem esteve aqui viu que estivemos sempre em cima. Temos de levantar a cabeça para conquistar os três pontos já no próximo jogo."