sábado, 8 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Injustiça em Milão
O Braga foi derrotado em Milão por 1-0, perante o AC Milan, num jogo em que a equipa comandada por Jorge Jesus realizou uma exibição fantástica, revelando grande personalidade e grande qualidade futebolística. Depois de uma primeira parte dividida, o Braga foi a melhor equipa na segunda parte e sofreu o golo da derrota aos 92 minutos, por intermédio de Ronaldinho, que colocou uma tremenda injustiça no resultado final.
O Braga apresentou-se no Giuseppe Meazza com o seu esquema habitual, com Jorge Jesus a não abdicar dos princípios da equipa frente a um dos principais favoritos a vencer a actual edição Taça UEFA. Frente a Dida, Emerson, Schevechenko, Pato e companhia, os bracarenses não tremeram e realizaram uma primeira parte de excelente plano, dividindo oportunidades de golo com o colosso italiano.
O Milan, apesar das oportunidades de golo criadas, nunca teve o domínio da partida e não sofreu golos muito por culpa do desacerto final de Renteria e César Peixoto, que falharam ocasiões de golo claras frente a Dida. Alexandre Pato, Inzaghi e Schevchenko também criaram perigo, muito por culpa da atitude ofensiva do Braga, que naturalmente deixava espaços na sua retaguarda. No entanto o nulo no marcador não sofreu alterações até ao intervalo, resultado injusto apenas porque ambas as equipas mereciam recolher aos balneários com golos. Destaques individuais ainda Rodriguéz e Frechaut, que foram autênticos pilares defensivos da equipa.
Jorge Jesus mexeu na sua equipa para a segunda parte, procurando refrescar o ataque, e fez entrar Paulo César para o lugar de Meyong, o mais apagado dos avançados no primeiro tempo. O equilíbrio no jogo continuou a ser a nota dominante, mas o Milan não conseguia cria o perigo junto da baliza de Eduardo, com a equipa portuguesa a afastar o jogo da sua área e a chegar por várias vezes em futebol apoiado ao reduto defensivo adversário. Ancelotti trocou Pato por Ronaldinho aos 65 minutos e Emerson por Seedorf aos 68, na expectativa de uma maior qualidade futebolística no seu meio campo, mas era o Braga que brilhava no relvado milanês.
O técnico bracarense trocou César Peixoto por Matheus aos 74 minutos, apostando na velocidade do avançado brasileiro. Aos 83 minutos, Renteria falhou à boca da baliza o golo, que poderia ter dado os três pontos ao Braga, em mais uma bela jogada de entendimento atacante da turma comandada por Jorge Jesus. O final do jogo aproximava-se e era o Braga que continuava a ser a melhor equipa em campo, perante uma plateia de adeptos italianos incrédulos, que assistiam à impotência da sua equipa para mudar o rumo aos acontecimentos.
No entanto, Ronaldinho «sacou» um coelho da cartola aos 92 minutos e bateu Eduardo praticamente na última jogada da partida, através de um grande remate de média distância, que entrou no ângulo superior direito da baliza de Eduardo.
Uma grande injustiça marca o resultado final do jogo quando comparadas as exibições das duas formações. O Braga assinou uma exibição de grande classe, controlando todo o jogo e beneficiou mesmo de várias oportunidades para marcar frente a uma das mais poderosas equipas do Mundo. A nível individual, referência para Frechaut, que se exibiu a um nível altíssimo.
Com este resultado o Braga ocupa a terceira posição do grupo E da Taça UEFA, já que Wofsburg bateu por 5-1 em casa o Heereveen e está na segunda posição com os mesmo três pontos dos bracarenses. Portsmouth e Heerenveen ocupam as ultimas posições com zero pontos.
O Braga apresentou-se no Giuseppe Meazza com o seu esquema habitual, com Jorge Jesus a não abdicar dos princípios da equipa frente a um dos principais favoritos a vencer a actual edição Taça UEFA. Frente a Dida, Emerson, Schevechenko, Pato e companhia, os bracarenses não tremeram e realizaram uma primeira parte de excelente plano, dividindo oportunidades de golo com o colosso italiano.
O Milan, apesar das oportunidades de golo criadas, nunca teve o domínio da partida e não sofreu golos muito por culpa do desacerto final de Renteria e César Peixoto, que falharam ocasiões de golo claras frente a Dida. Alexandre Pato, Inzaghi e Schevchenko também criaram perigo, muito por culpa da atitude ofensiva do Braga, que naturalmente deixava espaços na sua retaguarda. No entanto o nulo no marcador não sofreu alterações até ao intervalo, resultado injusto apenas porque ambas as equipas mereciam recolher aos balneários com golos. Destaques individuais ainda Rodriguéz e Frechaut, que foram autênticos pilares defensivos da equipa.
Jorge Jesus mexeu na sua equipa para a segunda parte, procurando refrescar o ataque, e fez entrar Paulo César para o lugar de Meyong, o mais apagado dos avançados no primeiro tempo. O equilíbrio no jogo continuou a ser a nota dominante, mas o Milan não conseguia cria o perigo junto da baliza de Eduardo, com a equipa portuguesa a afastar o jogo da sua área e a chegar por várias vezes em futebol apoiado ao reduto defensivo adversário. Ancelotti trocou Pato por Ronaldinho aos 65 minutos e Emerson por Seedorf aos 68, na expectativa de uma maior qualidade futebolística no seu meio campo, mas era o Braga que brilhava no relvado milanês.
O técnico bracarense trocou César Peixoto por Matheus aos 74 minutos, apostando na velocidade do avançado brasileiro. Aos 83 minutos, Renteria falhou à boca da baliza o golo, que poderia ter dado os três pontos ao Braga, em mais uma bela jogada de entendimento atacante da turma comandada por Jorge Jesus. O final do jogo aproximava-se e era o Braga que continuava a ser a melhor equipa em campo, perante uma plateia de adeptos italianos incrédulos, que assistiam à impotência da sua equipa para mudar o rumo aos acontecimentos.
No entanto, Ronaldinho «sacou» um coelho da cartola aos 92 minutos e bateu Eduardo praticamente na última jogada da partida, através de um grande remate de média distância, que entrou no ângulo superior direito da baliza de Eduardo.
Uma grande injustiça marca o resultado final do jogo quando comparadas as exibições das duas formações. O Braga assinou uma exibição de grande classe, controlando todo o jogo e beneficiou mesmo de várias oportunidades para marcar frente a uma das mais poderosas equipas do Mundo. A nível individual, referência para Frechaut, que se exibiu a um nível altíssimo.
Com este resultado o Braga ocupa a terceira posição do grupo E da Taça UEFA, já que Wofsburg bateu por 5-1 em casa o Heereveen e está na segunda posição com os mesmo três pontos dos bracarenses. Portsmouth e Heerenveen ocupam as ultimas posições com zero pontos.
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À porta de um sonho
Veni, vidi, vici (vim, vi e venci) – a célebre frase atribuída ao imperador Júlio César há mais de 2 mil anos, após as vitórias nas batalhas que impulsionaram o poderio romano pelo mundo civilizado, pode conhecer hoje uma analogia perfeita com uma vitória do Sp. Braga no enorme San Siro.
Os guerreiros do Minho conseguiram fazer história em Portugal e já partiram à conquista da Europa, mas ainda não usufruem de um reconhecimento mediático global que nascerá no caso de derrotarem o colosso AC Milan em sua casa.
Um objectivo que o técnico Jorge Jesus não esconde gostar de ver cumprido, embora a prudência tenha sido a principal arma do responsável na antevisão a um jogo em que procurou contornar o efeito gravitacional que é jogar em San Siro para todos os seus jogadores.
“Já joguei contra o Real Madrid e o Bayern de Munique, pelo que este jogo não significa nada de mais. É apenas mais um, frente a uma equipa muito poderosa e que vamos respeitar”, comentou Jorge Jesus, convicto em regressar a Portugal com um sorriso nos lábios: “Estou confiante que vamos fazer uma boa partida. Estamos bem cientes das dificuldades, mas queremos mostrar não só o porquê da vitória frente ao Portsmouth, como as sete triunfos consecutivas na UEFA sem nenhum golo sofrido.”
Os guerreiros do Minho conseguiram fazer história em Portugal e já partiram à conquista da Europa, mas ainda não usufruem de um reconhecimento mediático global que nascerá no caso de derrotarem o colosso AC Milan em sua casa.
Um objectivo que o técnico Jorge Jesus não esconde gostar de ver cumprido, embora a prudência tenha sido a principal arma do responsável na antevisão a um jogo em que procurou contornar o efeito gravitacional que é jogar em San Siro para todos os seus jogadores.
“Já joguei contra o Real Madrid e o Bayern de Munique, pelo que este jogo não significa nada de mais. É apenas mais um, frente a uma equipa muito poderosa e que vamos respeitar”, comentou Jorge Jesus, convicto em regressar a Portugal com um sorriso nos lábios: “Estou confiante que vamos fazer uma boa partida. Estamos bem cientes das dificuldades, mas queremos mostrar não só o porquê da vitória frente ao Portsmouth, como as sete triunfos consecutivas na UEFA sem nenhum golo sofrido.”
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